Cidade intensificará combate a festas clandestinas e aglomerações

Em reunião realizada na terça-feira (2), o Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 da Prefeitura de Pindamonhangaba decidiu intensificar com mais rigor a fiscalização e autuação aos responsáveis que organizarem e participarem de festas clandestinas, fluxos e aglomerações.
Através de ação com a Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e equipes de fiscais da Vigilância Sanitária e Fiscalização de Rendas, a Prefeitura vem realizando ações todos os finais de semana com orientações e autuações para infratores.
No último final de semana, a operação totalizou o registro de 129 orientações, três notificações e três autuações. “Neste caso o foco foi o cumprimento do horário de funcionamento das atividades comerciais, conforme determinação do Plano SP. Entretanto nos deparamos com situações de aglomerações e casos reincidentes e nesse caso fomos obrigados a lavrar a autuação. Nosso objetivo não é prejudicar ninguém, mas não podemos deixar que atos dessa natureza prejudiquem nossa população”, afirmou o diretor da Vigilância Sanitária, André Pereira.
Segundo a prefeitura, os casos que despertam maior atenção são a realização de festas clandestinas, que reúnem mais de 100 pessoas sem nenhum protocolo sanitário e o pior, num momento em que os eventos sociais estão proibidos.
“Iremos atuar com maior rigor, já temos históricos de locais que realizam esse tipo de evento e neste final de semana estaremos nas ruas para combater essa situação”, afirmou o diretor.
O Comitê definiu que os responsáveis pelos eventos que insistirem na desobediência às normas legais serão denunciados ao Ministério Público por crime contra a saúde pública. A Prefeitura está monitorando pelas redes sociais a realização desses eventos e irá direcionar a fiscalização para esse foco.
Segundo a secretária de Saúde, Valéria Santos, o momento é delicado e necessário a união de todos. “Temos que conciliar nossas atividades comerciais com essa pandemia. Devemos seguir as regras. A fase de orientação e explicação já passou. O vírus está aí, com novas variantes e tem se mostrado mais agressivo, atingindo um público mais novo. Nossa luta é para que o nosso sistema de saúde não entre em colapso e as pessoas têm que entender que não é hora de promover um encontro social ou jogar um racha de futebol. Precisamos da união de todos”, finalizou Valéria.

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