Editorial : Cliente tem sempre razão?

Dia 15 de setembro comemora-se o Dia do Cliente. A data, implantada inicialmente no Rio Grande do Sul, nasceu com o objetivo de homenagear os clientes de todo o país e de aprimorar as relações comerciais.

O que se pretende com a comemoração do Dia do Cliente é aprimorar as relações comerciais, fortalecer empreendimentos, estimular ações de capacitação profissional para a prestação de serviços de melhor qualidade, movimentar a economia num mês de fracas vendas, criar novas oportunidades de negócios e, com isso, colaborar para a geração de emprego e renda.

Fazendo uma diferenciação entre consumidor e clientes, pode-se definir que consumidor é aquela figura que compra para o seu próprio uso e não para revender. Já cliente é aquele que compra com caráter da habitualidade, de um mesmo fornecedor, ou seja, o cliente compra, volta a comprar e ainda recomenda o produto, o serviço ou o estabelecimento.

Quase seis meses após o primeiro caso confirmado da Covid-19 no país, tudo mudou, inclusive a situação dos comerciantes e clientes brasileiros.

Na quarentena, houve a aceleração do processo de digitalização em todos os setores econômicos, mas principalmente no varejo. A mudança também foi cultural, de forma que trabalhadores e consumidores tiveram que se adaptar para fazer suas compras online.

A tendência é que o online ganhe mais relevância, em sinergia com o varejo físico, com o início dessa nova era sendo observado já na retomada do comércio.

No “novo normal” do comércio, muita coisa mudou, mas o cliente continua sendo peça fundamental no giro dos negócios. Ele é formador de opinião e propagador, positivo ou negativo, da imagem de uma empresa. Por isso, para se alcançar a fidelização, é importante dar a ele um atendimento bom e personalizado. Ainda que ele não tenha sempre razão, o cliente sempre terá uma escolha e escolherá quem lhe atender melhor.