Com todas as regiões na fase amarela, “Plano SP” passa a ter atualização mensal

O Governador de São Paulo anunciou na sexta-feira (11) a atualização do Plano São Paulo de enfrentamento ao coronavírus e retomada econômica com todas as regiões do estado na fase amarela, que permite atendimento presencial em bares, restaurantes, salões de beleza, academias, shoppings, comércios de rua, escritórios em geral e concessionárias. A reclassificação para progressões de fase passa a ser mensal, com nova revisão no dia 9 de outubro.
Com a estabilidade do avanço da pandemia em todas as regiões do estado, o Centro de Contingência do coronavírus recomendou que o monitoramento seja estendido para um período mínimo de 28 dias. O acompanhamento dos indicadores nas próximas quatro semanas vai garantir mais segurança na possível migração de regiões para a fase verde a partir do início de outubro.
Há uma semana, 95% da população paulista já estava em regiões contempladas na terceira de cinco etapas do Plano São Paulo. Na média estadual, os números apontam que a pandemia vem regredindo de forma consistente. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde e do Centro de Contingência do coronavírus, São Paulo registra declínio de mortes por COVID-19 há cinco semanas consecutivas. Já as internações de pacientes com coronavírus estão em queda há oito semanas.
Na atualização da última semana, a variação de novos casos na média estadual foi 31% menor em relação à medição anterior. As novas internações caíram 10% em comparação à semana passada, e o número de óbitos foi 20% menor. A taxa estadual de internações por cem mil habitantes é de 43,7, além de média de seis mortes por coronavírus a cada cem mil habitantes.
A capacidade de atendimento hospitalar a pacientes graves com COVID-19 também é considerada confortável – a média atual de ocupação de leitos de UTI é de 52,5. Atualmente, o estado de São Paulo dispõe de 20,5 vagas hospitalares para casos graves de COVID-19 a cada cem mil habitantes.
Apesar da alteração no período de medição do Plano São Paulo, o Governo do Estado poderá decretar regressão para a fase vermelha de qualquer região, a qualquer momento, em caso de piora significativa das taxas de contaminação por coronavírus ou redução acentuada da capacidade hospitalar.