Construindo Cidadania: Crise

Dizer que tem alguém ou alguma coisa em crise é chover no molhado, visto que o mundo está passando por algo não pensado nem pelos mais pessimistas, uma paralização da economia e da sociedade somente visto em épocas de conflitos mundiais.
Mas como tudo isto também passará e o voluntariado esta ai presente nesta batalha em todos os cantos do mundo, de forma individual, silenciosa ou de forma institucional, ligado a organizações ou empresas, realmente está mostrando sua cara de forma combativa e apoiando os mais diversos locais e situações para minimizar os problemas causados por esta crise, que infelizmente não é a primeira e não será a última.
Mas este preambulo, me leva a constatar e para alguns informar que o trabalho voluntário é uma grande ferramenta de apoio nas crises do mundo, ambiental, de saúde, naturais, econômicas, criminais, entre outras, sempre veremos um voluntario prestando apoio e solidariedade, que me muitos caos é o que podemos fazer, ser solidários, estender uma mão para que a pessoa se levante e oferecer um ombro para um choro de dor ou alivio, mas que em muitos destes momentos é tudo o que importa e precisa para estas pessoas.
O trabalho voluntário é uma potente ferramenta de empatia, mostrar ao outro que nos importamos com ela, mesmo sem conhecê-la, mas que estamos ali de braços abertos para acolhê-la em suas mínimas necessidades.
Quando em muitos de meus textos insisto na capacitação de voluntários de todos os tipos, não insisto para termos melhores voluntários, insisto para que as pessoas entendam o que é ser voluntário, pois muitas vezes queremos fazer muito e o que é necessário é pouco, portanto é saber ser empático e entender o momento, assim insisto na capacitação de voluntários para que possam ser melhores seres humanos e por isso creio que um mundo com mais voluntários, muito mais voluntários, seria melhor para todos, pois quanto mais pessoas olhando para o seu próximo sem desconfiança, mais paz teremos e menos rancores.
Torço por mais voluntários no mundo, para o mundo continuar sendo a casa onde escolhemos viver.

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