Equipe de robótica do Sesi cria projeto para alimentar abelhas

A robótica é tema recorrente no Sesi de Pindamonhangaba. Há quatro anos participando de campeonatos, a escola coleciona troféus e boas participações.
Na segunda-feira (5), seis alunos do Ensino Fundamental e uma do Ensino Médio embarcaram para a cidade de Presidente Epitácio, junto com Lucas, técnico da equipe, para a etapa estadual do torneio de robótica, que é uma seletiva onde apenas escolas Sesi-SP participam para tentarem chegar à fase nacional do Torneio de Robótica da First Lego League – FLL.
Chega a ser como um torneio a parte, por conta da quantidade de equipes que as escolas da rede têm no estado de São Paulo.
Na temporada 2016/2017, batizada de Animal Allies (aliados animais, em português), pessoas e bichos devem se aliar na missão de fazer a vida melhor para todos. Os participantes deverão identificar problemas de cooperação entre seres humanos e animais e desenvolver soluções inovadoras. A pontuação de cada time é baseada em três requisitos: projeto de pesquisa (inovação, apresentação e pesquisa); projeto do robô, que apresenta missões que mostram como a tecnologia e a inovação permitiram que seres humanos e animais interajam e cooperem em benefício mútuo (design do robô, programação e estratégia e inovação); e core values (inspiração, trabalho em equipe e profissionalismo).

Projeto de pesquisa
O projeto de pesquisa do Sesi Pinda é o ‘Cabee’. A Central de Alimentação para abelhas auxilia na alimentação desses insetos, que estão entrando em extinção. A forma utilizada nos dias atuais é toda improvisada, como explicam os estudantes, e com isso há a perda de abelhas e custos a mais para os apicultores. O Cabee funciona a partir de uma central comandada por um arduino (placa que permite a automação de projetos eletrônicos e robóticos por profissionais e amadores) que controla uma bomba que a cada tempo programado envia o xarope para as abelhas no comedouro. Dessa forma o apicultor não precisa ir todo dia ao apiário, diminuindo seus gastos, e é melhor para as abelhas, porque se expõem menos.
A ‘Optimus Pinda’ é composto por Luís Henrique, do 6° ano; Luiz Guilherme, Ana Júlia Ferreira, Júlia Pacheco e Felipe Leonardo, todos do 8° ano; Maria Julia, do 9° ano e Carolina Arantes, a mentora da equipe, do 1° ano do Ensino Médio. Lucas Silva, o técnico da Optimus, conta que é sempre um grande desafio com grande satisfação no final. “A equipe é sempre renovada, esse ano, por exemplo, só dois alunos já tinham participado da robótica, além de ser sempre um novo tema. Então a gente trabalha bastante e ver a evolução deles, das ideias, é realmente muito bom”, afirma.
A equipe ficou em 2° lugar na Seletiva Regional e viajou na segunda-feira (5). A Seletiva Estadual aconteceu na terça-feira (6) e prossegue nesta quarta-feira (7), com a apresentação do ‘Cabee’ e do desafio do robô pelos alunos.

Imagens: Divulgação
  • Equipe Optimus Pinda foi competir em mais uma fase do torneio de robótica