Editorial : Ficar alerta não é entrar em pânico

“Ministério da Saúde confirma segundo caso de coronavírus no Brasil”; “Brasil tem 252 casos suspeitos do novo coronavírus”; “Prefeitura de Pindamonhangaba informa um caso suspeito de coronavírus”.

Desde a descoberta e/ou divulgação sobre esse vírus, frases como essas acima costumam tomar conta das rodas de conversas, sobretudo, nas redes sociais. Surgem “especialistas” e muitos “entendidos” do assunto…

O 2019 n-CoV ou Covid 19 é um novo integrante de uma família já conhecida na medicina. Ela é formada por vírus que tiveram origem em animais e, alguns deles infectaram humanos, e já causaram epidemias – segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Também é da OMS a recomendação de que “não há nenhuma necessidade de pânico”, mas sim, de informação correta e de cuidados adequados.

Neste objetivo, nosso papel de veículo de informação é imprescindível e por isso, reforçamos: pânico; desinformação e o compartilhamento de notícias falsas só atrapalham os serviços dos órgãos competentes. Não devemos fazer parte desses grupos de pessoas!

O que podemos e devemos é: buscar informações de fontes seguras e reforçar medidas de higiene como ‘higienizar com frequência as mãos com água e sabão ou álcool gel’; ‘cobrir a boca ou o nariz ao tossir ou espirrar’; ‘evitar tocar os olhos, nariz ou boca sem higienizar as mãos’; ‘evitar locais aglomerados’, entre outros cuidados.

De acordo com Ministério da Saúde, os dois pacientes com resultados positivos para o vírus foram infectados fora do Brasil. Isso quer dizer que ainda não há caso registrado de transmissão dentro do território brasileiro; e o caso de Pindamonhangaba ainda é considerado suspeito.

Portanto, ficar em alerta é importante, mas propagar notícias falsas e gerar tumultos ou insegurança na população não é o correto e não ajuda em nada! Nesta semana, o Ministério da Saúde deve reunir um conjunto de especialistas para discutir a situação do coronavírus no Brasil. Continuemos atentos!