História e tradições sobre a virada do ano

Como tradicionalmente, o mundo todo celebra o término de 365 dias ou 366, com festejos iniciados de 31 de dezembro para 1º de janeiro, em virtude do fim de um ciclo e recomeço de outro. Isso porque as pessoas são ligadas àquilo que tem início e final, a fim de contrapor e analisar os aspectos positivos e negativos que fez ao longo do período, para no próximo fazer diferente, ou pelo menos iniciar diferente, pois, são frequentes as promessas feitas e não cumpridas após alguns meses, como por exemplo entrar na academia.
Nem sempre o ano começou em 1º de janeiro, nos anos antes de Cristo, a data era comemorada em 25 de março, pois é a chegada da primavera no hemisfério Norte e durava até 1º de abril.
Por sua vez, o Papa Gregório determinou que o primeiro dia do ano fosse 1º de janeiro, mas muitos franceses não gostaram da alteração, então no país, em 25 de março, eram feitas brincadeiras com aqueles que não concordaram com a mudança, e dados falsos presentes e convites para festas que não iriam acontecer. A partir daí, o Dia da Mentira foi criado em alusão as comemorações do Ano Novo.
Além disso, assim como no Natal, há símbolos que mantêm a tradição e o espírito da virada do ano, como:
Lentilha, remete a fartura e fortuna, pois suas sementes são semelhantes às moedas e assim, não faltaria comida e alimentos.
Usar branco, foi um costume trazido pelos africanos, que acreditavam que a cor trazia paz e purificação da alma. Os candomblés ficavam em Copacabana jogando as oferendas no mar para Iemanjá.
Romã, de acordo com a superstição, colocar sete sementes da fruta na carteira atrai dinheiro e está ligada à fertilidade. Além disso, esse número é significativo pois remete aos dias da semana e aos chacras do corpo.
Evitar consumir aves, que ciscam para trás, como galinhas e frangos, pois remete ao atraso de vida, recomenda-se consumir animais que andam para a frente, como os peixes.
Frutas cristalizadas e secas, remetem a sorte e fartura.
Pular sete ondas, os africanos acreditam que o mar renova as energias, e o número sete, invoca Iemanjá para proteger das dificuldades do ano.

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