Instituto de Aeronáutica apoia 2º Batalhão de Combate e Engenharia em manutenção de robô

O Destacamento Especial de Engenharia para Desativação de Artefatos Explosivos (Dst Esp E DAE), do 2º Batalhão de Engenharia de Combate, Batalhão Borba Gato de Pindamonhangaba, visitou, no último dia 3, o Instituto de Aeronáutica e Espaço – , organização militar subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da Força Aérea Brasileira.
O objetivo da visita foi receber apoio daquela Organização. Este consistiu na reprodução de uma peça do material de emprego militar rodante do Robô DAE/EOD (de modelo Telemax), o qual é utilizado para Desativação de Artefatos Explosivos (DAE) e anti-dispositivos explosivos improvisados (Anti-DEI), conhecidas internacionalmente como Explosive Ordnance Disposal (EOD).
Atualmente, o Exército Brasileiro dispõe de equipamentos remotamente controlados para desativação de artefatos explosivos ou Robôs DAE/EOD, reunidos no 2º BE Cmb, sediado em Pindamonhangaba-SP. Esta Organização Militar de Engenharia (OME), subordinada à 2ª Divisão de Exército, é Módulo Especializado que compõe a Força de Prontidão do Exército.
Tendo em vista a indisponibilidade do Robô DAE/EOD Telemax, o Departamento de Engenharia e Construção (DEC), por meio da Diretoria de Material de Engenharia (DME), órgão responsável pela gestão de material de Engenharia no Exército Brasileiro, solicitou o apoio do IAE para a fabricação de uma engrenagem da esteira de rodagem do equipamento, o qual permitirá retomar a plena disponibilidade do Robô com confiabilidade.
Durante a visita, o Dst Esp E DAE, do 2º BECmb, dividiu-se em duas equipes nas dependências do IAE. A primeira, com a participação de uma equipe técnica do IAE, realizou a aplicação da peça reproduzida pela Divisão de Mecânica ao equipamento (Robô DAE/EOD Telemax). A outra equipe, como forma de agradecimento ao apoio do IAE, ministrou uma instrução sobre as novas tecnologias utilizadas no Exército Brasileiro para a detecção de artefatos explosivos.
Na oportunidade, foram apresentados, além do Robô DAE/EOD Telemax, o Robô DAE/EOD tEODor, os detectores de metais convencionais, detectores de metais compactos, detectores de material bélico não detonado (UXO – Unexploded Ordnance), detectores de metais de sensor duplo e de radar de penetração de solo. Com a interação dos profissionais do Exército e Aeronáutica, tendo como coordenador o Tenente Coronel Especialista em Armamento Augusto José de Amorim Neto, Chefe de Gabinete do IAE, foram simuladas situações de busca de artefato bélico, ocasião na qual foram detectados todos os itens propostos. Na sequência, foi executada uma simulação de abordagem dos itens pelo Robô DAE/EOD tEODor, demonstrando a capacidade operacional em situações de manipulação de artefatos explosivos.
Ao término dos trabalhos, o TC Amorim destacou que “é de extrema importância a interoperabilidade entre as Forças Armadas Brasileiras, em especial nas diversas atividades operacionais, por compartilhar e agregar conhecimentos em todos os níveis, resultando num maior engajamento e sucesso nos resultados obtidos nas atividades de neutralização e destruição de artefatos, tanto no âmbito do COMAER, como na Força Terrestre.”
Diante da missão cumprida, o Sr. TC Engenheiro Henrique Vidal López Pedrosa, Cmt 2º BECmb, destacou que o apoio prestado foi fundamental e decisivo para a recuperação da capacidade do Robô Telemax, o quê possibilitará seu emprego imediato.
Todas as medidas sanitárias foram tomadas em razão da pandemia do covid-19, com destaque para a utilização de álcool em gel, o uso obrigatório de máscaras e o respeito ao distanciamento.

  • Créditos da imagem: Divulgação
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