Município deve ganhar “Farmácia Solidária”

Complementar a distribuição de medicamentos é uma das propostas do projeto

Desenvolvido pelo Fundo Social de Solidariedade, o projeto “Farmácia Solidária” tem por objetivo principal complementar o programa de distribuição gratuita de medicamentos da Secretaria Municipal de Saúde. Além disso, a orientação sobre o descarte correto de remédios e sobre os riscos da automedicação estão entre as propostas do projeto – que tramita na Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba.
“Em janeiro, estivemos no município de Ribeirão Preto para conhecer um projeto semelhante a este que eles desenvolvem lá, e ficamos entusiasmados com o fluxo e a procura, e claro, com a resolução dos casos”, conta a presidente do Fundo Social de Solidariedade de Pindamonhangaba, Cláudia Vieira Domingues.

Como funcionará

Qualquer munícipe poderá pegar remédios na “Farmácia Solidária”, basta ter em mãos uma receita vigente. Todo o medicamento da farmácia será obtido por meio de doações de empresas farmacêuticas, laboratórios e até de pessoas que não estão mais tomando certo medicamento que já tem em casa, e que ainda esteja dentro do prazo de validade e lacrado.
Vale lembrar que esses remédios são aqueles solicitados pelos médicos, mas que não fazem parte da “cesta básica” de medicamentos da rede. Isto é, o paciente teria que comprar.

Parcerias

Para o funcionamento da farmácia, o projeto contará com um farmacêutico, professor de faculdade que tem o curso de Farmácia na grade, além de universitários, dentro do programa de estágio assistido.
A ideia é que a farmácia piloto funcione em um espaço na região central da cidade para facilitar o acesso dos usuários.
“Já existe um local em estudo, mas precisamos alinhar algumas questões específicas”, afirma Cláudia. “É bom ressaltar que esta parceria com universitários fortalece o programa de estágio, dando oportunidade prática para esses futuros profissionais”.
Em Ribeirão preto, a “Farmácia da Gente” realiza cerca de 300 atendimentos diários e a economia para a saúde pública gira em torno de R$ 4 milhões por ano.

Imagens: Divulgação
  • Todos os munícipes poderão pegar medicamentos, basta ter receita válida