Museu de Pinda recebe prospecção arqueológica e tem descobertas importantes para a história do prédio

Desde agosto, o Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina vem passando por obras em atendimento ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC). O projeto está dividido em 4 etapas; sendo a primeira dentre outras atividades, a prospecção arqueológica do jardim e do local onde hoje existe o galpão.
A empresa Origem, responsável pelas ações, vem desde novembro fazendo descobertas importantes para a história do prédio. O trabalho iniciou-se no jardim, onde foram abertos 10 poços teste. Neles, foram encontrados: porcelanas; vidros; cerâmicas e parte de construção ainda fixada no solo. Num segundo momento, as ações acontecerão onde hoje existe o galpão. O objetivo é encontrar elementos da construção antiga do prédio e objetos que remetam às várias instituições que passaram pelo museu. “Conseguimos através deste projeto de prospecção, a descoberta de ocorrência de vestígios arqueológicos na área do empreendimento, o que contribuirá para um melhor entendimento sobre o contexto arqueológico regional, possibilitando a compreensão da paisagem cultural, dos processos de inter-relacionamento homem/meio ambiente e a consequente valorização histórica da cidade em território nacional”, diz a arqueóloga Solange Caetano. A empresa ainda propõe ações educativas a serem direcionadas a comunidade e aos funcionários do Museu e da Secretaria de Cultura e Turismo.
Enquanto as obras acontecem, as ações do museu não param. Nessa sexta-feira foi gravado mais um relato sobre a história, dessa vez o entrevistado foi Edmar de Souza, autor do livro “Estação Lembranças”, que contou suas memórias sobre a Estação de Ferro Campos do Jordão. A ideia é colher depoimentos de pessoas ligadas à “Estradinha”, afim de guardar a memória desse importante patrimônio.

  • Créditos da imagem: Arquivo Pessoal
  • Fragmento encontrado durante prospecção arqueológica - Créditos da imagem: Divulgação