Nossa Terra Nossa Gente : O NATAL ILUMINADO DE EDITE

Nosso encontro foi completamente inesperado. Era domingo de Páscoa e tanto ela quanto eu estávamos apresentando a Fazenda Nova Gokulaàs nossas visitas. O poodle daqueles turistas conquistou meu coração. Foi amor à primeira vista! A criaturinha de pelagem preta encaracolada circulava pelos corredores do templo Hare Krishna com o charme e a elegância de que só os poodles ingleses são dotados! Encantou-me. Perguntei o nome do belezinha e onde o teriam adquirido!

– José!
– Muito prazer, José! Que lindo você!

E, dali em diante, Catarina, a tutora de José, e sua mãe, Edite e eu ficamos a conversar sobre as peripécias do ‘menininho’ de quatro patas que, com muito charme e elegância, por onde passava, arrebatavaolhares! O fio da conversa foi longe e, quando vimos, mais de hora havia se passado, despedimo-nos com a promessa de nos reencontrar.

De fato, aquele bem-querer recíproco migrou para nossas redes sociais, e, de repente, era Natal! Edite convidou-me para uma recepção natalina em sua casa e, quando avistei a sua casa com os arcos laterais iluminados, tive o pressentimento de que, para a Edite, o Natal tinha um “quê” especial.

Ao adentrar o portão, as árvores do jardim, todas, estavam iluminadas! No pórtico principal, o presépio e a árvore de Natal davam as boas-vindas aos seus convidados.
Cada peça do belo presépio tem uma história. Ao longo dos anos, Edite foi compondo um cenário particular para celebrar o nascimento do menino-Deus em sua casa: uma coleção de anjos e de camelos, e, também, um número de reis magos maior do que o convencional. Além de Belchior, Gaspar e Balthazar, cuja oferenda ao Rei dos reis foi ouro, incenso e mirra (em representação à Sua realeza, divindade e imortalidade), há um quarto rei mago – Artaban -, de mãos vazias, pois no caminho até a gruta de Belém havia doado as pedras preciosas que seriam ofertadas a

Deus-menino: uma safira, um rubi e uma pérola…
Ficamos tão maravilhados com esses detalhes do presépio da Edite que quase não tivemos olhos para a árvore de Natal, gigantesca ornamentada, ao lado do presépio e para a coleção de Papai Noel – igualmente bela! – a enfeitar as janelas da varanda sob guirlandas de pinhas, laços e bolas vermelhas…
Entretanto, a devoção de Edite para com São Francisco e Santa Catarina apreendi num átimo! Nas extremidades de sua varanda, dois oráculos: um para o santopobrezinho de Assis e o outro, para a filósofa e teóloga de Siena! Devoção que inspirou Edite a fazer uma belíssima coleção de obras de artes do padroeiro dos animais e a escolha do nome ‘Catarina’ para sua filha.

A sala de visitas e a sala de jantar também são decoradas com enfeites natalinos e, em sua varanda gourmet, a churrasqueira foi temporariamente desapropriada para sediar a ‘Cidade do Papai Noel’, uma coleção de mais de 100 imagens do bom velhinho, dispostos sobre a bancada lateral e o interior da churrasqueira! Cada peça tem uma história: algumas foram compradas há décadas; outras, foram presentes de amigos e familiaresousouvenirs de viagens.

A casa cartão-postal de Pindamonhangaba localizada no bairro do Lessa, mais do que os enfeites e as luzes natalinas, resplandece o Natal iluminado de Edite Rodrigues da Silva, cultivado com afeto pela menina que, a cada Natal de sua infância, colocava os sapatinhos na janela à espera de Papai Noel… Mais do que presentes, São Nicolau concedeu à Edite o encantamento do Natal, dom com que a mãe de Guilherme e Catarina presenteou os filhos e, agora, faz presente aos netos e aos amigos!
– O poodle José? Esqueci de contar que ele chegará de viagem e, vestidinho de Papai Noel, trará ainda mais luz e encantamento para o Natal da família do saudoso Dr. Catioca!

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