Pesquisadores de Pinda desenvolvem projeto com plantas medicinais para pequenos produtores

Um chazinho de cidreira para melhorar o estômago, um de boldo para limpar o fígado. É comum o uso – no campo e na cidade – das plantas medicinais e aromáticas. Além dos benefícios para o corpo, elas também podem ser uma importante fonte de renda, principalmente, a pequenos produtores rurais. Pensando nisso, pesquisadores do Polo Regional da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) desenvolvem, em Pindamonhangaba, estudos com diversos tipos de plantas medicinais e aromáticas, como menta, cidreira e boldo, em vasos.
Segundo a pesquisadora da Apta, Sandra Maria Pereira da Silva, as plantas podem ser interessantes para diversificar a produção e aumentar a renda nas pequenas propriedades. “Elas são bastante utilizadas na indústria farmacêutica, alimentícia e cosmética, por isso, têm valor agregado, sendo interessante para pequenos produtores”, afirma.
Além do uso industrial, as plantas aromáticas e medicinais são interessantes para repelir determinadas pragas e doenças em outras culturas da propriedade. “Ao cultivar tomate, por exemplo, o produtor pode plantar alfavaca que irá repelir algumas pragas da cultura. Algumas medicinais e aromáticas são utilizadas, inclusive, para pulverização em hortícolas”, conta Sandra.
As pesquisas da Apta no município envolvem a transferência de tecnologia, manutenção de uma coleção com 60 espécies e o desenvolvimento de produtos naturais a base óleos essenciais para o controle de ectoparasita em animais.

Imagens: Divulgação
  • As plantas pesquisadas são muito utilizadas pelas indústrias farnacêutica, alimentícia e cosmética