Pinda está entre as cidades com maior potencial eólico do Estado

Cidade conta com áreas de boa intensidade de ventos e pode ser opção de geração de energia elétrica

Pindamonhangaba está entre os municípios com maior potencial para geração de energia eólica do Estado de São Paulo.
A afirmação foi feita pelo subsecretário estadual de Energias Renováveis, Antonio Celso de Abreu Júnior, na segunda-feira (2), após o início das operações dos primeiros aerogeradores do Estado de São Paulo, na usina Engenheiro Sérgio Motta, localizada no município de Rosana, na região de Presidente Prudente. A operação foi iniciada oficialmente após dois meses de testes. Nesse período as torres eólicas geraram cerca de 3 megawatts médios.
“O início da produção de energia elétrica por meio dos ventos é um marco para São Paulo, que comprova seu potencial e viabilidade econômica para adotar o uso da geração de energia eólica em sua matriz energética”, afirmou o secretário estadual de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.
Além de Pindamonhangaba, na região, as cidades de Campos do Jordão e Guaratinguetá são alternativas para a geração de energia eólica.
A energia eólica é produzida a partir da força dos ventos e é gerada por meio de aerogeradores. Neles, a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. É uma energia abundante, renovável e limpa.
“São Paulo conta com áreas de boa intensidade de ventos, onde a fonte eólica pode ser uma opção de geração de energia elétrica. Os municípios com maior potencial são Jaú, Barra Bonita e Dois Córregos, na região de Bauru; Capão Bonito e Fartura, na região de Itapeva; Votorantim, Piedade e Itu, na região administrativa de Sorocaba; Campos do Jordão, Pindamonhangaba e Guaratinguetá, no Vale do Paraíba e; Valinhos, Cabreúva e Joanópolis, na administrativa de Campinas”, destacou Abreu Júnior.
O Estado de São Paulo tem um potencial de aproximadamente 13 mil GWh, tendo um fator de capacidade médio de 31,3%.
Produção de peças

Pindamonhangaba abriga a usina da Gerdau Summit, inaugurada em março deste ano, que fornece peças para a geração de energia eólica.
São eixos para aerogeradores, anéis de rolamento por parte da joint venture, mais o vergalhão que é fabricado pela usina da Gerdau.

  • Além de Pindamonhangaba, na região, Campos do Jordão e Guaratinguetá são alternativas para a geração de energia eólica