Editorial : Prontos para o trabalho

Aprovada quando o país tinha 13,3 milhões de desempregados e uma taxa de desocupação de 12,8%, a Reforma Trabalhista completou um ano em novembro. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que a informalidade atingiu 37,3 milhões de trabalhadores.

Este total de trabalhadores representa 40,8% de toda a população ocupada (que exerce alguma atividade remunerada) no país.

Um fator que alavanca a informalidade é que a grande maioria das vagas de trabalho não são preenchidas porque há falta de mão de obra qualificada.

Os números são indicadores de que a falta de vagas faz com que as pessoas, por necessidade, encontrem outra fonte de renda, por meio de serviços informais, ou também os conhecidos ‘bicos’.

Neste contexto, a administração pública local tenta intervir com algumas medidas. O Fundo Social de Solidariedade, por exemplo, prossegue este ano, com os cursos do “Reinvente”, programa que oferece aulas itinerárias de culinária, padaria, pintura predial e manicure.

Neste mês, os cursos estão disponíveis nos pólos de Moreira César, e nos bairros Crispim e Alto Cardoso.

Com o intuito de capacitar e gerar renda, o “Projeto Reinvente” foi lançado em 2018 e os cursos percorrem diversos pontos da cidade a fim de levar conhecimento e nova capacitação.

Seja pela carteira assinada ou empreendendo seu próprio negócio, o morador de Pindamonhangaba tem a oportunidade de se qualificar e estar preparado quando a oportunidade de trabalho e geração de renda surgir à sua frente.