Editorial : Retomada gradual das aulas

Entre as notícias desta edição, destacamos “o anúncio da retomada das aulas no Estado de São Paulo” – talvez o assunto mais comentado da semana. Isso porque na última quarta-feira (24), o governador João Dória informou que a retomada das aulas presenciais em todos os níveis de ensino das redes pública e privada está prevista para o dia 8 de setembro de 2020.

“Já?”; “Ainda?”; “É seguro?”; “Não há riscos?”; “Os maiores ‘ainda se cuidam um pouco’, mas e as crianças como ficam?”; “Já haverá vacina ou medicamentos eficazes?”.

O que não falta é pergunta. Há respostas? Algumas. Mas com certeza existem pessoas empenhadas em amenizar sintomas e combater, diariamente, essa doença e suas devastadoras consequências na saúde física, mental e econômica da população.

Desde o início da confirmação da pandemia, este jornal vem destacando, por meio de matérias, as diversas ações de órgãos públicos, privados, do terceiro setor e até projetos solos nesta luta diária.

Nosso objetivo, enquanto veículo de comunicação, é que nossos leitores sejam informados, de forma coerente e adequada, sem alarmismo e também sem negacionismo – negar a realidade como forma de escapar de uma verdade desconfortável. Equilíbrio: é isso que falta, sobretudo, a nossa geração!

No momento, a previsão é que as aulas presenciais retomem em três etapas. Na primeira, as salas terão ocupação máxima de 35%, com revezamento de estudantes. Na segunda, a previsão é que até 70% dos alunos possam voltar às escolas; e na terceira, 100% dos alunos. Portanto, será necessário que tanto a rede pública quanto a privada – do ensino infantil ao superior – sigam protocolos rígidos de segurança definidos no ‘Plano São Paulo’ de indicadores de saúde.

Vale lembrar que tudo isso é uma previsão e que este planejamento foi pensado de forma condicional, isto é, depende da evolução ou da involução do contágio.

Em todo os Estado de São Paulo, a volta deve ser gradual e responsável, prezando fundamentalmente a saúde e a vida dos alunos e dos profissionais da Educação.

E é sempre válido reforçar: teve dúvida, pergunte. Não tem certeza se é verdade, não compartilhe. Grupos sociais não são fontes oficiais. Se possível, fique em casa!