Rotatividade do mercado de trabalho do comércio marca segunda menor taxa desde 2007 em Pinda

Em 2017, a taxa de rotatividade do mercado de trabalho do comércio varejista de Pindamonhangaba atingiu a segunda menor marca desde 2007, aos 36,1%. Apesar de um leve aumento ante os 33,5% de 2016, o turnover no setor local segue bem inferior ao ápice anual registrado em 2014, de 50,3%.
O levantamento é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborado com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O estudo foi apresentado nessa terça-feira (8), durante reunião da Coordenadoria Sindical Leste, realizada pela Entidade e o Sindicato do Comércio Varejista de Pindamonhangaba.
O estudo mostra que, em 2017, as lojas de materiais de construção registraram a maior rotatividade de mão de obra no varejo de Pindamonhangaba, de 63%. Em seguida, aparecem as lojas de vestuário, tecidos e calçados, com turnover de 40,4%, seguidas pelas lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, de 36,4%. Na contramão, a menor movimentação de trabalhadores foi verificada nas lojas de autopeças e acessórios, de 26,6%.
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, a taxa de rotatividade costuma acompanhar o desempenho da geração de vagas. Em momentos de baixa no mercado de trabalho, como o registrado de 2015 a 2017, as admissões ficam inferiores aos desligamentos, refletindo no recuo da rotatividade. A Federação ressalta que, altos índices de turnover prejudicam o quadro de empregos formais do País, já que impactam diretamente em custo, com recrutamento e seleção e gastos administrativos com admissões e desligamentos, por exemplo. Tal cenário, quando não relacionado às sazonalidades, corroem a produtividade econômica, reforçando a importância da modernização das relações trabalhistas, que simplifiquem e ampliem a segurança jurídica para empresários e trabalhadores.