Secretaria da Saúde recomenda vacinação contra sarampo a bebês em todo o Estado

A Secretaria de Estado da Saúde orienta os pais e responsáveis para vacinar contra o sarampo as crianças de seis meses a menores de 1 ano. A estratégia foi definida com o Ministério da Saúde, visando a prevenção do público infantil, considerando a vulnerabilidade de casos graves e óbitos nessa faixa etária, que representa cerca de 13% do total de casos registrados em São Paulo. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba.
A aplicação da chamada “dose zero” visa proteger as crianças e não será contabilizada no calendário nacional de vacinação da criança, ou seja, os pais ou responsáveis também deverão levar as crianças aos postos para receber a tríplice viral aos 12 meses e também aos 15 meses para aplicação do reforço com a tetraviral, que protege também contra varicela.
Após a aplicação da “dose zero”, é preciso aguardar pelo menos 30 dias para aplicação da tríplice aos 12 meses, como prevê o calendário. “Trata-se de uma medida preventiva para proteger os bebês e consequentemente suas famílias. A vacina é segura e eficaz”, explica a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.
Ampliação
Desde o dia 12 de agosto, o Estado vinha vacinando bebês do público-alvo que residem ou têm viagens programadas para cidades com casos confirmados da doença, conforme orientação anterior do Ministério da Saúde. Estima-se que haja aproximadamente 306 mil bebês nessa faixa etária, em São Paulo.
Além disso, as pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada podem procurar um posto de vacinação, de preferência com a carteira vacinal, para que um profissional de saúde verifique a necessidade de aplicação da dose.
Crianças e adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem ter pelo menos duas doses da vacina contra o sarampo. Acima desta faixa, até 59 anos, é preciso ter pelo menos uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos, pois esse público potencialmente teve contato com o vírus, no passado.
O Centro de Vigilância Epidemiológica estadual realiza monitoramento contínuo da circulação do vírus. Neste ano, até o momento, há 1.797 casos confirmados no Estado; destes, 73% se concentram na capital, com 1.314 casos.