Editorial : Seja acima da média

Estamos na metade do ano. E aproveitamos para nos perguntar sobre as metas e projetos que fizemos lá no início. Elas foram atingidas? Parcialmente atingidas? Ou estão longe de serem alcançadas? Nosso desempenho em buscar os objetivos está satisfatório ou medíocre?

Medíocre significa “na média”, ou seja, nada de diferente ou excepcional. Pode não ser ruim, mas também não é bom. E por isso mesmo, quem é medíocre nunca será o melhor — porque não consegue nem ser bom o suficiente para se destacar.

Todas as pessoas bem-sucedidas têm essa característica: sentem prazer em aprender e descobrir coisas, e se aprofundar no conhecimento. Isso se deve ao fato de que o cérebro, assim como o corpo, adora exercícios.

Assim como a musculatura do corpo se acostuma com o desempenho em uma atividade física e passa a desejar mais, o cérebro — por causa dos mesmos hormônios — sente prazer quando desafiado para mais e mais aprendizados.

É muito comum ver pessoas sedentárias começarem a fazer uma atividade física leve, como uma caminhada, e depois sentirem cada vez mais vontade de praticar esportes e fazer treinamentos físicos mais intensos.

Também a pessoa que começa a estudar um idioma estrangeiro, por exemplo, sempre sentirá vontade de aprender uma segunda língua, e depois uma terceira, e assim por diante.

Depois que um analfabeto digital aprende a dominar seus conhecimentos básicos de computador e internet, passa a querer aprender novos aplicativos, programas e mídias.

Isso acontece porque, assim como o corpo, a mente se vicia em aprender cada vez mais. É um caminho infinito, prazeroso, ilimitável. É um caminho sem volta.

Por isso, não seja medíocre: seja acima da média. Descubra esse prazer de aprender, de buscar, de querer mais. Não engesse suas asas! Liberte-se e voe alto!