Univap confecciona próteses inéditas para vítimas do câncer de mama

O Ambulatório de Próteses Faciais, ligado à Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), confecciona há mais de 10 anos próteses para reabilitar pacientes portadores de perdas e deformidades de estruturas faciais (olho, orelha e nariz), as quais são oferecidas sem custo para os pacientes.

Desde o início deste ano, o mesmo ambulatório deu início a um serviço inédito no país: a reconstituição da aréola e bico do seio (mamilo) de pacientes mastectomizadas, por meio de uma prótese de silicone pigmentada, que é colada ao corpo, com adesivo especialmente desenvolvido para este fim.
“As próteses confeccionadas na Univap são comumente usadas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa e têm sido muito bem aceitas pelas pacientes. Elas são confeccionadas a partir da moldagem do complexo aréolo-mamilar do lado oposto à mutilação, conta a Profa. Dra. Ana Christina Claro Neves, coordenadora do Ambulatório de Próteses da Univap.

Os pacientes são atendidos por especialistas da área. A mesma equipe já trabalha na confecção de próteses oculares, nasais, faciais, auriculares, utilizando várias técnicas, entre elas, o implante ósseo-integrado.
Para a confecção das próteses de aréola e mamilo é necessário que a paciente já tenha feito a reconstituição cirúrgica da mama ou faça uso de prótese mamária externa de silicone (que ficam fixadas no sutiã).

Os interessados devem ligar para a Univap, no telefone (12) 3947-1016. Na primeira consulta será realizada a avaliação da paciente e dado início a confecção da prótese que será entregue após 20 dias. A primeira consulta é gratuita e nas demais (em média 3 consultas) será cobrada uma taxa de R$10,00.
Atualmente, os atendimentos de próteses mamárias são realizados todas às quartas-feiras, das 11h às 14h, no Ambulatório de Próteses da Faculdade de Odontologia da Univap, localizado no bloco 04 do Campus Urbanova, na Av. Shishima Hifumi, 2911, em São José dos Campos.

Imagens: Divulgação
  • A prótese é colada no corpo com adesivo especialmente desenvolvido