Uso de biossensores na medicina

No Brasil, um dos dispositivos médicos em estágio mais avançado de desenvolvimento é o de diagnóstico da dengue
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o vírus da dengue infecta 390 milhões de pessoas no mundo, por ano. Um dos aliados da medicina no diagnóstico e no tratamento de doenças como essas são os biossensores.
Amplamente usados em outros países, cada vez mais, esses dispositivos têm atraído a atenção de pesquisadores brasileiros, que nos últimos anos passaram a investir em biossensores voltados para a detecção de doenças infecciosas negligenciadas, associadas à pobreza e à falta de saneamento básico, por exemplo.
Os avanços mais recentes no campo da biologia molecular estão ampliando as possibilidades de uso de biossensores no diagnóstico e na prevenção de doenças. Desenvolvidos com base em elementos de reconhecimento biológico, como antígenos e anticorpos, esses dispositivos podem se tornar aparelhos portáteis e baratos, semelhantes aos utilizados na medição das taxas de glicose no sangue.
No Brasil
Pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) trabalham, desde 2010, no desenvolvimento de um conjunto de sensores capazes de identificar sinais de doenças diversas. Se comprovada a eficácia nos próximos estágios de avaliação, esses aparelhos podem se tornar uma alternativa aos exames realizados em laboratórios de análises clínicas e ser usados em consultórios médicos ou por agentes de saúde em visitas às residências de pessoas que vivem em regiões remotas do país.
Para ler a matéria completa, acesse o site da “Revista Pesquisa Fapesp”.

  • Dispositivos visam aprimorar diagnóstico de doenças infecciosas e genéticas