Uso do cinto de segurança chega a 73% entre passageiros de banco traseiro

Pesquisa da Artesp aponta aumento da adesão após ações de conscientização desenvolvidas pela agência e concessionárias

O índice de uso do cinto de segurança entre motoristas e passageiros aumentou na malha rodoviária paulista sob concessão após cinco anos de intensas campanhas e ações educativas da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e das 20 concessionárias que integram o Programa de Concessões Rodoviárias. No final de 2014, levantamento da Agência apurou que mais da metade dos ocupantes do banco traseiro não utilizava cinto de segurança.
Na época, a adesão era de apenas 46% das pessoas. Já em relação ao uso do equipamento entre motoristas e passageiros do banco dianteiro era de 89% e 84%, respectivamente. Em agosto de 2019, a pesquisa foi refeita e a atualização dos dados apurou que houve significativo aumento do uso do equipamento: 94% dos motoristas, 91% dos passageiros do banco dianteiro e 73% dos ocupantes do banco traseiro estavam usando corretamente o cinto no momento da abordagem dos pesquisadores.
A pesquisa abrange veículos de passeio e caminhões. Esse novo levantamento integra as mais de mil ações promovidas ou apoiadas pelo Governo do Estado na “Semana Nacional do Trânsito”. “Avaliamos os resultados da primeira pesquisa e vimos a necessidade de intensificar as campanhas educativas, principalmente em relação ao cinto de segurança no banco de trás onde poucas pessoas viajavam com o equipamento”, diz a Coordenadora de Segurança Viária da Artesp, Viviane Riveli.

Dados regionais
Embora o uso do cinto de segurança venha aumentando desde o início das campanhas educativas, algumas regiões do Estado ainda registram baixa adesão ao equipamento. É o caso da Região de Franca onde 48% dos ocupantes do banco traseiro ainda dispensam o uso do cinto em viagens pelas rodovias sob concessão. As regiões com os índices de uso mais altos entre os passageiros do banco traseiros são Barretos, Itapeva e São José dos Campos com adesões de 87%, 83% e 80%, respectivamente. Nos trechos de rodovias próximas à capital paulista o índice de uso do cinto no banco de trás é de 71%.