MOANA, PRESENTE INESQUECÍVEL DE NATAL

Dia do Natal. Eram onze horas da manhã quando eu a avistei, perambulando sobre as quatro patinhas, sem rumo, de um lado para o outro da minha rua. Aquela criaturinha de cor negra e de olhos castanho-claros, tão pequenina, pesando menos de quatro quilos, tocou meu coração. Chamei por ela em vão… Ressabiada, quanto mais … Ler mais

A FANTÁSTICA FÁBRICA DE BRINQUEDOS DO SENHOR MARINO

Contorno o Bosque da Princesa em direção à Rua Mariz e Barros. Na calçada da casa de número 84, em exposição permanente, estão os produtos da fantástica fábrica de brinquedos do Sr. Marino Ferreira de Melo: caminhões de madeira, trenzinhos coloridos, aviões, casinhas de passarinhos e tantos outros artefatos construídos por este torneiro mecânico aposentado. … Ler mais

CARTAS AO “POETA MAIOR”

Conhecemo-nos no prédio em que moro. Ela, uma senhorinha miúda, magra, de óculos de lentes grossas e um sotaque muito distinto. De imediato, a simpática vizinha me contou que era de Belém e que estava passando uma temporada em Pindamonhangaba para fugir do verão escaldantedo Pará e, também, para cuidar da saúde. Nossa amizade se … Ler mais

JÚLIO VALLE: UM CALEIDOSCÓPIO DE LUMINOSAS IMAGENS

A primeira vez que ouvi o discurso do Secretário de Educação de Pindamonhangaba, Júlio César Augusto do Valle, na posse dos membros do Conselho Municipal de Cultura, percebi que aquele jovem professor de matemática vivia um profundo caso de amor com a Educação e a Literatura. Em seu discurso, o pensamento de Paulo Freire e … Ler mais

INFÂNCIA, TERRITÓRIO SAGRADO DE CECÍLIA

Cecília Diniz Almeida, 2 anos e 6 meses, é uma criança feliz. Vive ao pé da Serra da Mantiqueira, com seus pais Gilce e Carlinhos, no Sítio São José. Sua casa se esconde entre as árvores da majestosa mata que recobre o Alto do Piracuama e, quem passa pela Rodovia Floriano Peixoto, não pode imaginar … Ler mais

Telma Galembeck: “Chuva-de-Ouro” No Jardim do Senhor

“O Senhor é meu pastor, nada me faltará.” Esta promessa divina tem sido o mote que norteia a vida de Telma Galembeck, advogada pindamonhangabense, mãe de Andréia e Flávia, avó de Éric e Alícia, exímia colecionadora de orquídeas. A menina da Rua dos Bentos, aluna do “Alzira Franco” e a jovem normalista do Instituto de … Ler mais

ARQUITETURA POÉTICA DE MAURÍCIO CAVALHEIRO

A poesia nasceu para o menino ou o menino nasceu para a poesia? Enigma difícil de responder quando se trata do escritor Maurício Cavalheiro pois tudo o que ele vê, ouve e escreve é poesia! Laureado em diversos concursos literários desde que concebeu os primeiros versos, sua obra tem sido edificada assim como os passarinhos … Ler mais

HISTÓRIA EXEMPLAR: HILDA CÉSAR MARCONDES DA SILVA

A fada madrinha da Academia Pindamonhagabense de Letras, Hilda César Marcondes da Silva (1910 – 1992), deixou para os filhos de sua Pindamonhangaba um legado literário de inigualável valor. Poeta, contista, romancista e conferencista, seus trabalhos foram publicados em jornais, revistas e editoras de renome nacional a partir dos anos 50. Reuniu, ao longo de … Ler mais

As páginas de história de Altair Fernandes: Crônicas de uma cidade princesa

Sempre tive uma fascinação enorme por jornais. Por isso, assim que chegamos a Pindamonhangaba (2009), fui à banca do Largo São José indagar sobre a existência do jornal local. A “Tribuna do Norte” estava ao lado da “Folha de São Paulo” e do “Estadão”. Seu Romão, o proprietário, deu-me as primeiras informações sobre o periódico, … Ler mais

NA CASA DE EVA ANDRADE, POESIA, ROMANCES E LIVROS INFANTIS

O Bairro do Ribeirão Grande com suas montanhas, várzeas e o majestoso rio conduz-nos a um dos mais belos cartões-postais de Pindamonhangaba: a Fazenda Nova Gokula, da comunidade Hare Krishna. Incrustrada entre as montanhas, do portão de entrada avistamos as casas, os jardins, o centro comercial e o templo solenemente erguido sobre uma colina. Este … Ler mais

PINDAMONHANGABA, HINO DE AMOR

No pátio da EE “Miguel Pereira”, leio com a dificuldade própria das crianças que estão sendo alfabetizadas, aquele nome “monstruoso”na placa do carro da professora do ginásio: PINDAMONHANGABA – SP. Os demais professores da escola eram de municípios circunvizinhos à São José do Barreiro (Areias, Silveiras, Bananal, Queluz, Cachoeira Paulista, Cruzeiro) ou residiam na cidade. … Ler mais