Academia enlutada ante à partida da escritora e trovadora Angélica Villela

No dia 22 de junho último deixou vaga a cadeira nº 4 do quadro de membros correspondentes da Academia Pindamonhangabense de Letras, a professora Angélica Maria Villela Santos. Natural de Guaratinguetá, Angélica residia em Taubaté, onde presidiu e foi membro fundadora da Academia Taubateana de Letras. Escritora, poetisa e trovadora também integrou as seguintes entidades do gênero: Academia Cachoeirense de Letras (de Cachoeiro de Itapemirim-ES); Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias (RJ) – Cadeira Cecília Meireles; Academia Norte Riograndense de Trovas, de Natal (RN); Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV), de Lorena; Clube dos Escritores de Piracicaba e Sociedade de São Vicente de Paulo (desde 1961).
Participou de diversas coletâneas e recebeu vários prêmios em concursos de trovas, haicais, contos, crônicas, sonetos, no Brasil, Argentina e Portugal. Como autora, teve os seguintes livros publicados: “Contos, Trovas e Outros Versos”; Memórias Póstumas de um Médico Legista” (em homenagem a seu falecido marido); “Estudo Genealógico das Famílias do Major Villela/Januária Reis Villela; Rangel; Santos Souza, Monteiro/Marcondes do Amaral (ramo materno e ramo paterno de sua família); “São David dos Pilões”- romance, que recebeu o Prêmio Cultural “Eugênia Sereno”, oferecido pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos ( IEV ), de Lorena-SP; “Lembranças de minha terra- Guaratinguetá –Ruas de Minha Memória”.
Como trovadora, Angélica era assídua presença na relação de premiados do Concurso Nacional de Trovas de Pindamonhangaba, cujo evento deste ano acontece no sábado (1º/7). Sua partida deixa vazia importante lacuna na trova, na poesia e na cultura de Taubaté e do Vale do Paraíba.

  • A escritora na plenária solene da APL do dia 20 de maio do ano passado, quando discorria sobre o literato pindamonhangabense Juó Bananére