Editorial : De volta à ativa

Melhorar a qualidade do ensino e reforçar questões de Português e de Matemática para alunos do Ensino Fundamental. Estes são os principais objetivos do projeto de reforço escolar em 2017, que será implantado nas escolas estaduais. A iniciativa, que receberá o investimento de R$ 20 milhões – oriundos de parceria Federal – foi anunciada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, nesta semana.

As escolas estaduais com baixo desempenho no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) terão recuperação contínua para os estudantes. As aulas contarão com supervisão de monitores, em seleção aberta a professores, educadores aposentados e estudantes universitários.

A grande novidade é a possibilidade de educadores aposentados voltarem a lecionar dentro do projeto. Para o Estado, quem ganha é o estudante, já que esses professores passaram a vida ensinando. Eles são grandes alfabetizadores, têm talento pra tratar com a criança e sabem como detectar onde está o ponto frágil dos pequenos. Foi o que afirmou o atual secretário Estadual de Educação, José Renato Nalini.

A partir de 27 de março, os professores aposentados interessados em participar do projeto de reforço poderão fazer o cadastro no portal do Ministério da Educação e escolher até 10 turmas. Juntar gerações tão diferentes – a do giz e a do ‘touch screen’ – em um novo formato de estudo, pode render experiências enriquecedoras para ambos os lados.