Estudante de jornalismo mostra que é preciso “Acreditar para Alcançar” o Ensino Superior

Joyce Dias materializou a espiritualidade como ferramenta e tema do seu Trabalho de Graduação, fazendo da crença sua cura na carreira jornalística

Colaborou com o
texto: Dayane Gomes

Ela já passou da fase de botar fé em canecas, caderninho de anotações e canetas como pequenos agrados aos mestres que acompanharam sua jornada estudantil e fizeram parte da sua banca avaliadora do Trabalho de Graduação (TG), feito como encerramento de sua passagem pelo campus de Comunicação Social da Universidade de Taubaté. Joyce Dias Acacio André se acostumou com a rotina de viajar de Pindamonhangaba até a cidade vizinha para alcançar seus sonhos, estudando e acreditando para alcançar o esperado diploma. Entre estágios aqui no Jornal Tribuna do Norte, na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Pindamonhangaba, na TV Cidade Taubaté, na Assessoria de Imprensa da Câmara de Taubaté e na TV Câmara também do município sede da Unitau, a integrante da Turma 36 de Jornalismo resolveu praticar seus credos companheiros de vida como objeto de empreitada profissional. Assim, em 2018, a jovem contou com a orientação da professora Edilene Maia para a produção do livro-reportagem “Acreditar para Alcançar” e, durante o processo, passou a acreditar, ainda mais, em sua vocação jornalística e no entrelaçamento entre alma e saúde.

ENTREVISTA

Tribuna do Norte – Por que você escolheu este tema?
Joyce Dias – Eu escolhi o tema “influências da espiritualidade para a saúde” devido as minhas experiências de fé. Percebi que tudo é possível para aquele que acredita e que, quando uma pessoa conta alguma situação de fé que vivenciou, sempre demonstra muita emoção e superação. Diante disso, escolhi mostrar o poder da espiritualidade, evidenciando seus efeitos para a saúde, pois além de ser um tema polêmico, significa abordar a força interior que todos nós temos e que também podemos usá-la para realizar sonhos, desejos e, até mesmo, a cura.

TN – Antes deste, quais outros temas permearam sua decisão?
Joyce – Eu sempre quis abordar este tema. Porém, na possibilidade de fazer um projeto em grupo, pensei com alguns colegas em fazer algo que agradasse a todos nós, como, por exemplo, assuntos relacionados a preconceito e superação.

TN – Como você chegou à escolha da professora Edilene Maia como orientadora?
Joyce – Ela mesmo se ofereceu (risos). Acontece que eu não conhecia muito bem os professores, pois eu cheguei na Unitau no 4º semestre do curso. Fiz os primeiros semestres na Unifatea. Diante disso, fui pedir indicações a ela, e, no fim, ela mesma se indicou.

TN – Como você deu conta de entregar o TG dentro do prazo?
Joyce – Com dedicação e amor! Seguir o cronograma é uma tarefa bem difícil, muitas coisas inesperadas podem e vão acontecendo. Mas, com muita dedicação e carinho pelo projeto é possível se recuperar e correr atrás dos prazos.

TN – De que maneira você evitou atrasos nas etapas, ao longo do ano?
Joyce – Pensei em outras possibilidades quando as fontes não me davam respostas. E também dediquei várias horas nas etapas em que eu tinha tempo para poder fazer com mais calma, conforme eu não estivesse atrasada.

TN – Quais foram as dificuldades encontradas na realização do livro-reportagem?
Joyce – A maior dificuldade foi depender de outros profissionais. Esperar o melhor de pessoas que não viram meu empenho e dedicação, me causou insegurança e frustração. Principalmente, com o diagramador, que não me agradava com suas criações e sempre se atrasava.

TN – O que realmente aprendeu fazendo o Trabalho de Graduação?
Joyce – A amar ainda mais o jornalismo! Fazer o TG comprovou que eu estava no caminho certo.

TN – Como você se sentiu ao terminar a apresentação para a banca avaliadora?
Joyce – Depois que entreguei meu TG, eu tive um sentimento de missão cumprida. Porque, eu me lembro de que, quando comecei a ter as ideias, meu objetivo era ouvir dos professores que, com o meu livro, eles pudessem se sentir à vontade em acreditar em algo. E, na minha apresentação, eles disseram que as histórias os tocaram, mexeram com a fé deles. Eu vejo que a minha fé mudou bastante. Hoje em dia, minha fé é muito mais forte.

TN – De que modo seu TG pode abrir portas para sua entrada no mercado de trabalho?
Joyce – Primeiramente, abriu uma porta para mim mesma. Me deixou mais segura e com maior sentimento de capacidade. Isso acaba sendo qualidades que vou poder oferecer ao mercado de trabalho e me oferecer com mais autoconfiança.

TN – Qual lembrança do processo de produção você carregará com carinho?
Joyce – As minhas fontes, que sempre me receberam muito bem e me ensinaram a utilizar a minha própria espiritualidade por meio de suas histórias. Sempre que estou passando por algum momento difícil, me lembro de tudo o que eles passaram e fizeram para superar.

  • Joyce Dias estagiou no jornal e encerrou os estudos em 2018
  • A aluna recebeu a aprovação da banca avaliadora do seu TG
  • A jovem escolheu escrever um livro-reportagem sobre a influência da fé no processo de cura
  • Ao fim da apresentação do Trabalho de Graduação, ela agradeceu o apoio de sua família