Homem é preso acusado de incendiar casa com mulher e duas crianças

A vítima, uma jovem de 23 anos, morreu com 90% do corpo queimado; as filhas, uma bebê de dois meses e uma menina de seis anos, estão internadas em estado grave

Morreu na quarta-feira (2) a mulher que teve 90% do corpo queimado após ter casa incendiada por vizinho no bairro Pasin, distrito de Moreira César, em Pindamonhangaba. Laysa Mara Ribeiro, 23 anos, estava internada no Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos. As duas filhas seguem internadas em estado grave.
Laysa teve a casa invadida na segunda-feira (1°) por seu vizinho enquanto estava sozinha com as duas filhas – uma menina de seis anos e uma bebê de dois meses.
O homem teria invadido o imóvel para furtar itens e comprar drogas. Durante a ação, ele percebeu que havia pessoas na casa e ateou fogo em um colchão no quarto onde as vítimas estavam. Logo em seguida, ele fugiu. As três tiveram queimaduras de até terceiro grau pelo corpo.
A jovem foi socorrida pelo helicóptero Águia para o Hospital Regional, mas por volta das 18h da quarta-feira (2) não resistiu e morreu. Laysa teve 90% do corpo queimado.
As filhas estão internadas em estado grave em hospitais com alas para queimados. A bebê de dois meses está internada no Hospital São Matheus, na capital; a irmã foi levada para o hospital em Limeira. As duas passaram por cirurgia.
O homem que ateou fogo no imóvel foi preso em flagrante após o crime. Ele está no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taubaté.
De acordo com a polícia, a invasão aconteceu na tarde de terça-feira (1°). Em depoimento, o homem contou que havia usado entorpecentes e que teria invadido o imóvel da família na tentativa de furtar itens. Ao entrar, percebeu que as três estavam no imóvel.
Ele alegou que, com a reação das vítimas gritando por socorro, teria ateado fogo em um colchão para fugir do local sem que chamassem a polícia. As vítimas estavam em um quarto que ficou completamente queimado.
Após o crime, o homem conseguiu fugir, mas foi flagrado pela Polícia Militar em uma obra onde trabalhava, em um bairro próximo ao local do crime. Ele era vizinho das vítimas há 20 dias.
De acordo com a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que investiga o caso, há dúvidas sobre a versão de furto do homem. A polícia ainda aguarda resultados da perícia e exames. O homem vai responder por homicídio.

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