Prefeitura de Pinda discute descarte de resíduos verdes

Reuniões aconteceram com empresas e condomínios da cidade

Colaborou com o texto: Victor Gobbo

A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, iniciou, no último mês, reuniões com empresários e representantes dos condomínios da cidade, a fim de construir uma estratégia para a destinação adequada de resíduos verdes.
A primeira reunião aconteceu com empresários do setor de caçambas; o segundo encontro com representantes dos condomínios (grandes geradores de resíduos verdes) e a terceira reunião, com empresas prestadoras de serviços de jardinagem e de poda ou cortes de árvores.
Para o diretor de Meio Ambiente, Rafael Ribeiro, o objetivo dessas ações é ajudá-los mostrando alternativas. “A ideia é expor para os empresários a forma de destinação correta desses resíduos, instruindo os representantes de condomínios e empresas a criarem opções de destinação”, disse o diretor.
Alguns exemplos de resíduos verdes são galhos e cascas de árvores, troncos, grama, folhas verdes ou secas, flores e outros materiais orgânicos de origem vegetal, gerados a partir de podas e cortes de árvores e plantas.
Grande parte do lixo verde produzido é descartado em aterros e não há um destino adequado para este tipo de lixo. Esse rico material orgânico pode ser usado para fazer sistemas de compostagem, produção de adubos orgânicos e até geração de energia. “Só é lixo quando os resíduos estão misturados, quando separados por segmento, esses materiais podem ter novas funções recicláveis”, afirmou Rafael.

A consequência do descarte incorreto dos resíduos sólidos é a contaminação das águas e do solo. Por esse motivo, a Prefeitura está abrindo uma nova área para a destinação de resíduos verdes, para aquilo que ela produz. Não só para geração de composta, mas também para a produção de hortas pilotos de plantas alimentícias não convencionais (Pancs).
De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Maria Eduarda San Martin, a legislação brasileira vem sendo cada vez mais rigorosa em relação ao gerenciamento dos resíduos sólidos, acompanhada da constante fiscalização por parte dos órgãos ambientais. “Em consonância com a Lei 12.305/10, que institui a responsabilidade compartilhada, informamos aos participantes das reuniões as parcelas de competências a cada um no ciclo de vida do produto/resíduo. Hoje, nós todos somos responsáveis e precisamos cumprir com o nosso papel”, disse a secretária.