Editorial : Vacina para a Educação

Desde a decretação, em 11 de março de 2020, da pandemia da covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, com a publicação do Decreto de Calamidade nº 6 de 2020, seguidos de decretos estaduais e municipais e Medidas Provisórias para o enfrentamento da doença, a Educação teve grande impacto com a suspensão de aulas.

A importância da educação é indiscutível e torna ainda mais imprescindível para o Brasil sair da crise. Neste contexto, os profissionais da educação foram colocados como grupo prioritário na vacinação.

A vacinação não deve ser considerada fator condicionante para a reabertura gradual e escalonada das escolas, mas certamente sinaliza a prioridade dada à educação e contribuirá para acelerar o processo de reabertura total.

O caminho a percorrer ainda é longo, pois ainda que os professores e demais profissionais da Educação estejam incluídos na terceira etapa de vacinação do grupo prioritário, é certo que haverá demora até que todos sejam vacinados, especialmente se consideradas as dificuldades de aquisição das vacinas e de insumos necessários para a sua aplicação que temos observado.

Os desafios para a reabertura das escolas persistem, mas é preciso lidar com eles com foco e determinação e, sobretudo, prioridade política. Assim como os profissionais da Saúde são fundamentais para trazer o horizonte da vida, os da Educação são igualmente imprescindíveis para propiciar o horizonte de futuro de nossas crianças e jovens.