Prefeitura contrata 45 pessoas pelo “Pead”
Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio do Departamento de Assistência Social, realizou em janeiro a contratação de 45 pessoas através do Pead (Programa Emergencial de Auxílio ao Desempregado). O programa teve início em Pindamonhangaba em 2002 e atualmente possui mais de 3 mil pessoas cadastradas. Os contratados se inscreveram nas unidades dos Cras (Centros de Referência de Assistência Social) de seus bairros e as assistentes sociais identificaram a prioridade, selecionando os participantes que apresentaram maior vulnerabilidade social. “Esse programa é importante porque trabalha a autoestima das pessoas que estão sem emprego, além da inclusão social. As pessoas que estão desempregadas têm a oportunidade de ter uma renda, deste modo ajuda muito. Lembrando que eles não são funcionários da Prefeitura e sim bolsistas; auxiliando, adquirindo experiência e conhecimento”, explicou a diretora de assistência social, Ana Paula de Almeida Miranda. Os contratados darão início às atividades dia 23 de janeiro em diversos setores da Prefeitura, recebendo um auxílio de R$ 709,00 com 8 horas de trabalho por dia, além dos benefícios de vale-transporte e cesta básica. Porém, devem seguir algumas normas durante o período de contrato de 2 anos como, por exemplo, participar de reuniões periódicas e de cursos profissionalizantes. “No momento está sendo estudado a abertura de um centro de qualificação profissional do Pead, em parceria com o Senai e Senac, para que ao fim da experiência os participantes possam ter maior facilidade na inserção no mercado de trabalho. A ideia é poder trazer também palestras para auxiliar”, ressalta Ana Paula. As inscrições não serão abertas novamente até que todas as pessoas já cadastradas sejam atendidas. A expectativa é que ainda em 2018 mais 45 pessoas sejam contratadas, completando 202 vagas até o final do ano. Já existiam 112 participantes atuando. “O prefeito pediu para que nós tivéssemos um olhar diferencial para esse programa em relação à qualificação profissional. Assim nós já estamos estudando para que a lei seja revista, pois é uma lei que precisa ser alterada e necessita ter mais atenção, principalmente em relação aos benefícios”, completou a diretora.