Educação financeira para jovens
Meu primeiro salário foi em um estágio durante a faculdade, eu não sabia como administrar esse dinheiro e nem conhecia muito bem os termos financeiros. Confesso que ainda não sei muito bem como administrar a minha renda, mas aos poucos estou aprendendo.
Refletindo, pesquisando e conversando com jovens da minha idade e até mais novos, percebi que a falta de educação financeira não é somente um problema meu.
Os jovens possuem muitos desejos consumistas, como um modelo de celular mais atual, um sapato novo, dentre outros. O dinheiro destinado para estes gastos pode vir de um estágio, do primeiro emprego ou até mesmo dos próprios pais.
A questão é: a renda do jovem é pouca para o estilo de vida que ele deseja. Para evitar um futuro de dívidas é indispensável a educação financeira.
Apesar de usar o termo educação financeira para jovens neste texto, ela é necessária para todos, independente da idade, o quanto mais cedo aprender a lidar com as finanças melhor será.
A educação financeira vai além de economizar, é sobre saber organizar o seu dinheiro, saber o quanto ganha e o que pode gastar, saber o que precisa pagar e se planejar para o futuro.
De acordo com uma pesquisa encomendada pelo C6 Bank, apenas 21% dos brasileiros das classes A, B e C com acesso à internet tiveram educação financeira durante a infância.
A pesquisa também mostra que 38% dos entrevistados aprenderam noções de educação financeira na adolescência (dos 12 aos 17 anos), 27% tiveram contato com o tema na juventude (dos 12 aos 24 anos) e somente 14% aprenderam finanças pessoais na fase adulta (acima dos 25 anos).
Como é possível perceber, ainda que extremamente necessária, poucas pessoas têm acesso a essa educação.
O primeiro passo é ter a consciência de que precisa mudar e buscar conhecimento, e por fim, colocar em prática. Não é tão difícil quanto parece! Existem cursos online, canais no Youtube e perfis em redes sociais que abordam essa temática.
Há pouco tempo eu era uma pessoa que queria apenas gastar o dinheiro que recebia com futilidades do momento, mas agora, com o pé no chão e uma consciência financeira em construção estabeleci metas para o presente e para o meu futuro, e convido você, leitor, a fazer o mesmo!