Brasil, um país de dimensões continentais

Nosso país é um grande produtor de commodities para o mercado externo, em primeiro lugar a soja é a principal commodity brasileira, seguida do minério de ferro, Petróleo, açúcar, carne bovina, celulose e milho.

As exportações brasileiras cresceram 36% no primeiro semestre de 2021 batendo o recorde de 136,42 bilhões.

É claro que a simplificação e a desburocratização dos processos de comércio exterior são vitais para reduzir tempo e custos nas operações de exportação e importação e, consequentemente, aumentar a competitividade das empresas.

Mas, a circulação do dinheiro interno é muito importante para o aquecimento da economia, os bancos, o governo, as famílias e as empresas desempenham papeis fundamentais por meio da realização de transações econômicas trocando dinheiro ou crédito por bens, serviços ou ativos financeiros.

O auxílio emergencial e a permissão do saque emergencial do FGTS ajudaram a recompor parte das perdas de renda da população com a pandemia.

Com isso, algumas famílias mais vulneráveis até observaram aumento da renda e puderam, inclusive, aumentar o consumo, sobretudo de bens de consumo não duráveis, como alimentos, material de limpeza e produtos de higiene pessoal.

As famílias de maior renda aumentaram a poupança, seja por precaução, seja pela impossibilidade de consumir em razão do fechamento do comércio.

Mas com certeza não será necessário para recuperar de vez a economia, é importante ressaltar que 2022 é ano de eleição para presidente, governadores e também para o Congresso Nacional. Isso aumenta o grau de incerteza, resulta em mudanças de cenário e impacta diretamente na geração de emprego e renda, dois incentivadores do desenvolvimento.

Segundo o Ministro da Economia Paulo Guedes, a inflação será a grande vilã da economia para 2022.

Mas ainda temos esperança de que sairemos ilesos dessa pandemia, com uma economia mais pujante, mais empregos, uma política sensata, enfim um lugar onde possamos ficar tranquilos sabendo que o dia de amanhã será calmo com ventos de popa, nos incentivando a irmos sempre em frete. A esperança é a última que morre.

 

 

Adelson Cavalcante
Jornalista Mtb 56.011/sp
Presidente da AJOP