Editorial : É preciso melhorar a realidade e os índices

Na “Semana da Mulher”, não faltaram ações delas ou para elas, em Pindamonhangaba.

O Centro de Práticas Integrativas e Complementares de Pindamonhangaba – Cpic – realizou uma atividade coletiva em homenagem ao “Dia Internacional da Mulher” – celebrado nesse 8 de março.

Além do momento de descontração, com café da manhã e entrega de mimos, foram realizadas atividades terapêuticas como a produção de mandalas – com o intuito de “resgatar o jardim interno de cada mulher”.

A Delegacia de Defesa da Mulher, com apoio da secretaria Municipal de Saúde e de diversos outros parceiros, realizou, também na terça-feira (8), uma ação em homenagem ao “Dia Internacional das Mulheres”.

Na mesma data, mulheres que fazem parte do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher foram recebidas pelo prefeito de Pindamonhangaba, Isael Domingues, em seu gabinete.

Elas puderam expor vários assuntos e demandas, entre elas, a necessidade de uma organização da estruturação do fluxo da rede de proteção à mulher e também a possibilidade de ter no município um local seguro para que se possa acolher as vítimas de violência, até que a situação de perigo esteja sanada.

O ideal mesmo é que não haja nenhum tipo de violência: nem contra a mulher; nem contra as crianças; nem contra os idosos e nem contra nenhum ser – seja humano ou qualquer outro vivente; contudo, infelizmente, há ocorrências. Dessa forma, é necessário também dar suporte e acolhimento a essas vítimas; e lutar por políticas mais assertivas e leis mais punitivas aos agressores.

Mais uma vez frisamos que as estatísticas trazem números alarmantemente terríveis: “um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública – divulgado na última segunda-feira (7), véspera do ‘Dia Internacional da Mulher’ – mostrou que mais de 100 mil meninas e mulheres sofreram violência sexual entre março de 2020 e dezembro de 2021.

O documento foi elaborado a partir dos boletins de ocorrência das Polícias Civis das 27 unidades da federação.

A realidade ainda é muito triste. Por isso, toda ação de acolhimento; de suporte; de proteção; de amparo e de luta em favor das mulheres é muito bem-vinda!