Equoterapia: quais os benefícios?

Especialista explica a importância de terapias desse tipo

Viver com animais traz diversos benefícios à saúde e é tão positivo que, em alguns tipos de terapias, os animais estão presentes para somar nos tratamentos. Estudos mostram o potencial e ajuda na redução da ansiedade, letargia, do estresse e sintomas da depressão.

A equoterapia é um importante método de tratamento para pessoas com deficiência por meio da conexão das pessoas com os cavalos, que proporcionam várias possibilidades de abordagens interdisciplinares, com foco na reabilitação física e mental.

Segundo a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Juliana Zambelli, “A equoterapia é uma ótima opção terapêutica, pois os exercícios realizados no cavalo estimulam a resposta do sistema nervoso central, além de trazer melhora na postura e na percepção do movimento. O contato com esses equinos oferece a recuperação para pessoas com algum tipo de distúrbio, sendo recomendado, principalmente, a portadores da síndrome de Down, esclerose múltipla e autismo. Auxilia ainda no tratamento de crianças e jovens com hiperatividade, que podem apresentar dificuldade de concentração.”

Os principais benefícios da equoterapia são:
– Desenvolvimento do afeto;
– Estimulação da sensibilidade tátil, visual e auditiva;
– Melhora da postura e do equilíbrio;
– Aumento da autoestima e a autoconfiança,
– Promove a sensação de bem-estar;
– Melhora do tônus muscular;
– Permite o desenvolvimento da coordenação motora e percepção dos movimentos;
– Facilita o processo de integração nos grupos.

“Essa é uma metodologia de tratamento completamente natural e aproveita os benefícios da relação entre o corpo e as sensações do paciente em harmonia com a movimentação do cavalo. A prática vai além da ação de montar, aproveita o melhor que a conexão entre humanos e animais pode proporcionar” destaca Juliana.

A especialista compartilha quando a equoterapia é indicada:

– Síndrome de Down;
– Paralisia cerebral;
– Derrame;
– Esclerose múltipla;
– Hiperatividade;
– Autismo;
– Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
– Recomendada, também, após traumas e realização de cirurgias.