A Singularidade Tecnológica da Inteligência Artificial
O primeiro computador digital foi inventado em 1937 como uma forma de ajudar a humanidade e de uma forma geral, os computadores e a inteligência artificial nos deram muitas coisas boas.
Além dos smartphones, internet e os consoles de videogames, ela nos permitiu explorar a galáxia, fazer novos medicamentos e até desenvolver robôs. Mas, quem levou ao nascimento da tecnologia foi a inteligência humana.
Se continuarmos a melhorar a inteligência artificial cada vez mais, ela pode se tornar esperta o suficiente para começar a funcionar sozinha. A tecnologia poderá se tornar tão avançada que não precisará mais de nós para operá-la, podendo se tornar incontrolável.
A inteligência artificial pode chegar a ser mais inteligente que o próprio ser humano, seria capaz de criar novas tecnologias inimagináveis, tornando mais evoluída a cada segundo, usando isso para melhorar a si mesmo, isso é conhecido como Singularidade Tecnológica.
Essa singularidade poderá permitir que a inteligência artificial possa quase tudo, até mesmo fisicamente, como colocar robôs para assumir o controle de novas máquinas de manufatura.
Se isso acontecer, ou quando acontecer, essa inteligência artificial vai poder criar suas próprias máquinas. Com certeza não seria muito bom para nós, humanos.
Desde a década de 1980, os principais líderes em inteligência artificial e tecnologia têm previsto essa possibilidade. Se isso acontecer, o que vai significar para nós como seres humanos? Nós seríamos apenas coisas ocupando o espaço, não teríamos mais utilidade.
Já assistimos isso no filme Matrix. Como a inteligência artificial não precisa das mesmas prioridades que nós, provavelmente não se importariam com nossas frágeis necessidades humanas.
O CEO da Tesla e SpaceX,ElonMuskressaltou, porém, que a IA um dia construirá software por si só, tornando essas posições obsoletas também. Musk acredita que a interação mais humana será necessária em sociedades futuras, já que a tecnologia cuidará quase sozinha da fabricação e distribuição de produtos e serviços.
Com muita sorte conseguiríamos viver ou coexistir, talvez como animais de estimação, quem sabe?
Seria esse o preço da tecnologia?
Adelson Cavalcante
Jornalista Mtb 56.011/sp
Presidente da AJOP