Cadê meu celular?
Em qualquer pesquisa nacional sobre o consumo do Comportamento digital brasileiro, o smartphone aparece como o dispositivo mais usado para acessar a internet.
Dominado é claro, pelos jovens entre 16 e 24 anos, 97% têm smartphone.
Na média mundial, 84% da população usa o dispositivo.
A presença do smartphone vem crescendo cada dia mais entre as faixas etárias.
A queda só é brusca para os acima de 60 anos, caindo para 70% o uso.
Para os pacotes de dados, 23% só pagam até R$30, 33% até R$50, 32% até R$100 e só 7% acima de R$100.
A USP (Universidade de SP), se dedica desde 2017 em cursos para idosos on line voltado para smartphone.
A falta de paciência dos familiares para ensinar como se usa o equipamento é uma das justificativas, apontadas pelos idosos que buscam o curso.
Se você tem um celular e é provável que tenha, bastou ficar um minuto parado já parte para a busca do facebook ou Instagram.
O smartphone é uma boa companhia nos momentos de solidão ou depressão, mas há estudos que dizem o contrário.
Uma pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, revelou que a dependência do celular pode provocar solidão e depressão.
Em outras palavras, o smartphone pode realmente ser bom para a saúde se você o usar de uma maneira saudável, mas tornar-se dependente dele provavelmente prejudicará a saúde mental a longo prazo.
E a esse medo de ficar incomunicável pela falta do celular, e todas as sensações que ele causa, se dá o nome de nomofobia.
Assim, quando as pessoas se sentem estressadas, devem usar outras abordagens saudáveis para lidar com isso, como conversar com um amigo próximo para obter apoio ou fazer alguns exercícios ou meditação.
Você consegue viver sem o celular?
Adelson Cavalcante
Jornalista mtb 56011/sp
Presidente da AJOP