Editorial : Ainda dá tempo
Semana nova.
Todo começo traz expectativas. Cada semana que se inicia traz consigo esperanças. Novos planos. Novos projetos. Novas metas…
Estamos no penúltimo mês do ano – novembro – sim, parece que 2022 começou ontem; e já estamos perto de finalizar mais um ano.
Mas ainda dá tempo de concluir projetos. De traçar novas metas. De se aventurar em novos trabalhos. De repensar. De planejar o estudo para o próximo ano. De rabiscar os próximos desenhos e obras. De planejar a próxima viagem. Ainda dá tempo…
Recomeçar. Sempre é possível recomeçar. Reinventar-se. Reerguer-se. Readaptar-se.
Vivemos em um mundo que muda o tempo todo. A todo instante. Propostas mudam. Objetivos mudam. Projetos mudam. Prismas mudam. Pessoas mudam.
E, também por isso, “a arte existe para que a realidade não nos destrua”.
Atribuída a Friedrich Nietzsche, a frase acima fala sobre o quanto a arte é importante nesses começos e recomeços; nessas criações e re-criações. Segundo Nietzsche, a “vida é um constante criar e recriar sem uma teleologia pré-definida”.
Essas mudanças repentinas, às vezes, esperadas; e, em poucas vezes, morosas, fazem parte da vida. E da arte.
A 16ª edição do “Festipoema – Festival de Poemas de Pindamonhangaba”, que ocorreu no último fim de semana, no Teatro Galpão, reforçou o quanto a arte contribui para a vida. O quanto a cultura é importante para se repensar conceitos e re-estruturar pensamentos.
Ainda nesse contexto, o mais tradicional Festival de Teatro da Região – o Feste – Festival Nacional de Teatro de Pindamonhangaba inicia nesta quinta-feira (10) e reunirá mais de 20 apresentações teatrais.
Toda essa cultura que ‘o município respira’ todos os anos traz novos aprendizados. Novas perspectivas. Novos processos criativos. Novos sonhos. Novos recomeços.