Editorial : ‘Copa do Mundo’: o Hexa vem?
Tradicionalmente disputada no meio do ano, a “Copa do Mundo de Futebol 2022” estreou em novembro – no último domingo (20) – ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
De acordo com a Fifa (Federação Internacional de Futebol) – organizadora do evento, a alteração no calendário se deu em virtude das altas temperaturas que o país sede sofre no meio do ano.
O Mundial deste ano está mesmo atípico; com o país sede, o Catar, perdendo para o Equador; e a seleção da Alemanha, campeã da Copa em 2014, sendo derrotada pelo Japão; e a Argentina – uma das favoritas ao título –, perdendo para a Arábia Saudita.
Mas, resultados à parte, esta edição firma-se como a primeira a ser realizada no Oriente Médio; e também a última a ter o formato de 32 equipes. Segundo informações da Fifa, na edição de 2026, a competição terá mudanças no formato e no número de equipes, passando para 48 equipes.
Em ano de “Copa do Mundo”, mesmo não sendo sede, os países envolvidos lucram com vendas de camisetas, bonés e outros acessórios personalizados; com a venda de bebidas e alimentos nos espaços destinados a exibição dos jogos; além dos famosos ‘Álbuns de Figurinhas’; e ‘bolões’ sobre o resultado das partidas.
Mas o que as pessoas gostam mesmo – ao menos aqui no Brasil – é ver a Seleção Brasileira em campo!
Ter a sorte (ou a técnica) de acertar um palpite é muito bacana. Lucrar com as vendas que envolvem o universo da ‘Copa do Mundo’ é satisfatório. Mas ver o gol do nosso País é indescritível. E não tem problema que seja apenas pela televisão, tablet ou celular. A emoção é contagiante.
Nesta quinta-feira, dia 24 de novembro, a Seleção Brasileira estreia no Mundial; jogando contra a Sérvia. Vinte e seis jogadores, além da equipe técnica, estarão a postos. Mas, 214 milhões de brasileiros estarão na expectativa de gritar gol. E mais do que isso: de gritar É Hexa! É Hexa! É Hexa!!