Pinda instala sensores de temperatura e umidade para potencializar ações de gestão pública
A Prefeitura de Pindamonhangaba iniciou na sexta-feira (12) o processo de instalação de diversos sensores de temperatura, umidade, pressão, ruído, nível de rios e córregos, de bueiros e lixeiras em diversos pontos da cidade. Os três primeiros sensores foram instalados no paço municipal, na Subprefeitura de Moreira César e na UPA do Araretama.
A iniciativa faz parte do programa ‘Pinda Cidade Inteligente’ , que tem usado a tecnologia a favor de melhorias para a gestão pública e para a qualidade de vida da população. ”O sensoriamento, bem como a internet, já fazem parte do cotidiano das cidades. Temos, enquanto administração pública, o compromisso de fazer o melhor uso disso, propiciando um impacto positivo na qualidade de vida das pessoas”, ressalta a diretora de Inovação e Projetos, Julia Rossato.
Os sensores ficarão todos em prédios ou vias públicas, como a sede da Prefeitura, unidades de saúde, dentre outros, e são responsáveis por coletar uma infinidade de dados. “Pindamonhangaba agora passa a produzir, de forma local, relatórios e estatísticas com base nessa coleta de dados, possibilitando a visualização disso por meio de gráficos e informativos. Esses dados nos ajudam a compreender o clima e como se comportam as chuvas e nos permitem saber os dias e locais mais quentes ou frios, com mais ou menos umidade, possibilitam ainda, uma tomada de decisões rápida, um maior planejamento ações em várias áreas”, resumiu o secretário de Inovação, Tecnologia e Projetos, Danilo Veloso.
Uma das áreas pode ser o setor agropecuário, por exemplo. “Sabendo que determinada árvore, fruta ou hortifruti deve ter início de cultivo com umidade entre 50% e 70% e temperaturas entre 15 e 22 graus, podemos direcionar o setor da agricultura e orientar os produtores sobre o período exato. Não apenas o que é de conhecimento hoje, como período da primavera, por exemplo, mas a época mais exata dentro da primavera, porque teremos o histórico e as tendências de comportamento em relação à temperatura e umidade”, completou Danilo Velloso.
“Essa é só uma das possibilidades de utilização desses dados. A precisão das informações irá beneficiar a todos. O monitoramento de ruídos em áreas não permitidas, o monitoramento de nível de córregos e rios para emissão de alertas, ou grandes períodos de estiagem que podem afetar a saúde”, acrescentou o secretário.
O funcionamento dos equipamentos, embora utilize tecnologia avançada, é bastante simples. Cada sensor possui um computador para análise dos dados, um sistema de transmissão via rádio, uma bateria e uma placa solar. “Os dados são coletados a cada 15 minutos e enviados para uma base em nuvem, que permite a geração de uma série histórica de informações. O aparelho usa pouquíssima energia, que é constantemente recarregada com a luz solar, alongando a vida útil do sensor, podendo ser instalado em qualquer lugar da cidade. Além disso, os sensores trazem uma importante inovação, não há necessidade de intervenção humana, é totalmente controlado de forma remota”, exemplificou um dos técnicos da empresa responsável pela instalação.
Os custos para aplicação da ferramenta são baixos e o alcance em eficiência é muito grande. Em breve Pinda pretende instalar os demais sensores próximos a rios e córregos, que poderão ajudar com dados sobre alagamentos, além de outros sensores para medir a qualidade do ar, quais gases estão mais abundantes na atmosfera. “Esses são exemplos do que uma Smart City é capaz de fazer pela qualidade de vida dos munícipes. Pindamonhangaba ganhou selo de Cidade Inteligente, está preparada para o futuro, é convidada a para debater tecnologia e sustentabilidade nos Estados Unidos, participa de feira de tecnologia em Taiwan. Uma cidade com o compromisso principal de usar a tecnologia a favor dos seus cidadãos”, completou o prefeito Dr. Isael Domingues.