Redes sociais: aumento das vendas em 2023
Quando se fala em vendas, uma excelente ferramenta para o empreendedor são as redes sociais. Segundo várias pesquisas, 87% dos consumidores já fazem suas compras online, sendo que 75% utilizam as redes sociais para busca de produtos e 74% dos consumidores costumam utilizar o Instagram, o Facebook e outras redes sociais para fazerem suas compras.
Seguindo essa tendência , fomos até a unidade do Senac e Pindamonhangaba, para buscarmos dicas aos empreendedores que querem entrar para essa vertente de comércio online.
Tamires Camargo, docente da área de Comunicação e Marketing do Senac salientou que para promover e incentivar as vendas nas redes sociais e plataformas digitais é preciso conversar com um público que está acostumado a desejar produtos nos quais ele viu inserido numa boa propaganda e com sistema prático de compra, como por exemplo: o usuário que viu uma pessoa nas redes sociais mostrando o produto em uso, as maneiras de utilizar, variedades de cores, benefícios, antes e depois, comparações etc. “Essas pessoas que mostram os produtos podem ser desde influenciadores (grandes ou pequenos) a usuários comuns que publicaram a satisfação com o produto”, disse.
Um exemplo são os vídeos curtos de Tiktok que trazem uma “resenha” do produto. O mesmo vale para produtos que são “rejeitados” nas redes sociais: se os usuários não fizerem boa recomendação do produto, ele pode sofrer queda de vendas.
Outro ponto importante evidenciadao por Tamires é a facilidade e rapidez no processo de compra. O famoso “vi, gostei, comprei”. “Muitos usuários, quando descobrem um bom produto, já querem logo saber quanto custa, e se tiver condições, irão comprar em seguida. Portanto, é importante aproveitar esse momento de “impulso” do usuário. Sites não confiáveis e frete caro são fatores que normalmente fazem o possível comprador desistir da compra.”, disse.
A avaliação de outros compradores é outro item para ser observado. O público que está na internet por vezes confia mais nas avaliações deixadas por compradores que já adquiriram o produto, do que na descrição do anúncio em si, portanto, é recomendável manter um espaço para divulgar feedback, avaliações e depoimentos de clientes satisfeitos.
Também buscamos saber quais são as melhores plataformas de e-commerce para o negócio e se existem plataformas gratuitas ou de baixo custo que podem ser utilizadas.
Iasmin Helena dos Santos, docente da área de Gestão e Negócios do Senac , explicou que diante do cenário atual, não diferente da postura do mercado físico, é possível observar a crescente departamentalização também no comércio eletrônico, assim, há cada vez mais o desenvolvimento de novos nichos para suprir a demanda de tamanha diversidade nesse período do empreendedorismo na pós-modernidade, a Era do E-commerce.
“As plataformas que fomentam essa nova revolução podem ser encomendadas de modo personalizado e minucioso a fim de garantir a eficácia da sua proposta. Esse processo é análogo a uma repaginação dos antigos projetos arquitetônicos físicos para os novos modelos de lojas, ou, ainda, através de templates pré-definidos muitas vezes disponibilizados gratuitamente”, explicou.
Apesar da concorrência não ser pequena, pode-se dizer que as melhores opções do momento são a Vtex, uma empresa brasileira que alcançou patamares globais e clientes no mesmo nível de atuação como a Coca-Cola, a Shopify, canadense que também está em vários países do mundo e, sem dúvidas, oferece uma das mais fáceis e otimizadas formas de configuração juntamente com a Wix que, em macroescala, aumenta o seu número de agregados diariamente, além de possibilitar o acesso e a criação de loja virtual totalmente gratuita
Para Matheus Bortone, docente da área de Gestão e Negócios , a expansão do e-commerce foi alavancada pela pandemia, onde se descobriu diferentes maneiras de ganhar dinheiro dentro da internet. Segundo ele, uma característica importante é que o e-commerce não é somente para produtos, mas também para infoprodutos, como cursos e mentorias on-line, onde existem várias plataformas, desde as maiores, como Hotmart, até as menores, como a Evermart’, explicou. Cada uma com um custo diferente, onde precisa ser estudado qual experiência você busca para seus clientes ou alunos e alunas.
Tamires Camargo, ainda enfatizou que uma estratégia de marketing digital irá variar conforme o segmento do produto ou serviço e perfil do público, portanto, é primordial o domínio sobre o consumidor, quais são suas dores, suas necessidades e preferências de compra.
Ela ainda indicou alguns tópicos que são importantes para grande parte dos segmentos.
* entender os motivos que levam à compra; descobrir quais são as principais redes sociais consumidas pelo público-alvo, bem como horários de acesso e duração média dos vídeos assistidos; parceria com influenciadores que o público segue e admira; investimento em diversos formatos de anúncios para testar quais dão maior resultado (Reels, Story, feed etc); criar um cronograma de postagem, sempre alternando entre propaganda e conteúdo de valor; se o público utiliza gírias para se comunicar, é importante de alinhar a isso, para que o anúncio seja recebido de maneira familiar; acompanhar as ações, comparar os investimentos nas propagandas, vendas feitas advindas das divulgações e definir novas campanhas.
Essas são algumas ações que podem ser seguidas para implementar uma estratégia de marketing digital.