Família faz campanha para ajudar criança vítima de acidente
Uma família de Pindamonhangaba está fazendo uma campanha para doações de recursos que ajudem no tratamento do filho, Nicolas Cunha dos Santos. O garoto tem 10 anos e há 10 meses sofreu um acidente de bicicleta.
Após a queda, ele sofreu uma convulsão e foi levado ao hospital às pressas. Seu pai, Antonio Marcos dos Santos, só descobriu que algo muito grave tinha acontecido dias depois do garoto já estar internado. Aquele alegre passeio de bicicleta resultaria em dias de luta e de muita esperança.
Segundo relatos da família, eles não sabiam, mas “Nicolas já tinha um cisto na cabeça, que foi descoberto depois do acidente”, após o garoto ter várias convulsões no Hospital Regional, em Taubaté.
Em dezembro de 2016, 45 dias após a queda, o pai, Antonio Marcos, percebeu a gravidade do caso quando o médico o chamou para dar a notícia. “Ele me chamou e falou que ‘ele teve uma lesão cerebral muito grave’, vai voltar para a casa; mas ele não anda, não fala, não reconhece ninguém, então ele é um bebê; ele é praticamente um sobrevivente da guerra”, conta.
Atualmente, Nicolas vive em casa com os pais, no bairro Campininha e precisa de cuidados especiais. A mãe também passa por problemas de saúde e o pai teve que deixar o emprego para cuidar do filho.
O menino não anda nem fala e recebe uma alimentação diferenciada. De acordo com o pai, ele necessita de um determinado suplemento todos os dias. No momento, a família recebe 18 latas do suplemento por mês.
Amigos e familiares têm ajudado e pretendem realizar um bingo beneficente para arrecadar recursos.
Doações
Quem puder ajudar, basta entrar em contato pelos telefones (12) 99174-1323 (Silvia) ou (12) 98850-8587 (Antonio Marcos). Outra opção também é a conta corrente da Caixa Economia Federal: Agência 0330, conta 013 27009-8 (Antonio Marcos Ribeiro dos Santos).
“A parte financeira tem pesado bastante porque estou desempregado, então qualquer ajuda é bem-vinda”, esclarece o pai. De acordo com ele, Nicolas tem chances de se recuperar. Mas enquanto isso não acontece, precisa de recursos para ter qualidade de vida e receber o tratamento adequado. “Nicolas já é um sobrevivente dessa ‘guerra’. Por isso, contamos com pessoas que possam fazer parte desta batalha e serem soldados nesta luta intensa pela vida”, finaliza o pai.