UM CHARME
Lembro-me dela. Morava ali, naquela casa rósea, espremida, desbotada, de reboco caindo, de paredes inseguras. Na janela, agora apodrecida, com visão da rua, ela se debruçava e dizia versos para quem passava. Versos que o coração sussurrava. “É tão fácil colorir a vida alheia: basta um sorriso e a alma cheia de improviso!” A casa … Ler mais