NUNCA É TARDE PARA FAZER O BEM
Jamais me esquecerei da velhinha de lenço florido na cabeça, que vi durante todos os dias da semana vizinha do Natal. Tinha ela corpo minúsculo, rosto miúdo, pele ressequida e óculos arredondados que emolduravam a ternura. Surgia pela primeira hora da manhã, caminhando devagarinho, desequilibrada pelos empurrões da brisa, e se sentava no banco mais … Ler mais