Obsolescência programada
Há muito tempo pratico o colecionismo, quando criança gostava de guardar tampinhas marcadas de refrigerantes, soldadinhos de achocolatados a as não menos emocionantes figurinhas, que geravam grandes disputas no “bafo”.
Hoje possuo um acervo considerável de filmadoras, máquinas fotográficas e equipamentos de projeção do início do século passado, e todos funcionam porque eram feitos para “não quebrar”.
Hoje quando se vai comprar um produto ou equipamento pedimos muitas vezes uma recomendação de amigos ou conhecidos.
Enquanto algumas marcas são reconhecidamente excelentes, outras são lembradas como “feitas para estragar”.
Isso chamamos de Obsolescência Programada, produtos feitos para durar menos, aumentando assim a frequência de compras pelo consumidor e gerando mais lucro para as empresas.
Mas essa não é uma tendência recente, documentos provam que algumas indústrias já pensavam dessa forma em 1928.
Entendo que hoje em dia o consumidor está mais consciente e menos disposto a pagar menos por produtos piores.
A marca CCE por exemplo, foi alvo de grandes críticas por seus produtos terem uma vida útil muito breve.
Não tem milagre, quem sabe investir na qualidade de seus produtos, com certeza oferece uma garantia maior, até mesmo do que a lei exige.
Dessa forma, avalie sempre os equipamentos antes de investir numa compra, leve em consideração também se a marca oferece ao usuário um descarte apropriado e ambientalmente correto.
Mouse, teclados, baterias e até mesmo monitores, entre em contato com o fabricante para saber onde descartar.
É inevitável o encerramento da vida útil de um bem em algum momento, o mais importante é a consciência do que, quando e porque comprar, e ainda mais onde descartar.
A natureza agradece!