Editorial : A arte e as opiniões divergentes
O atleta, medalhista olímpico, tetracampeão pan-americano e pindamonhangabense João Carlos de Oliveira – o “João do Pulo” ganhou, esta semana, um novo monumento em sua homenagem.
A estátua de 14 metros de altura (contando com sua base) está localizada em umas das rotatórias à entrada da cidade de Pindamonhangaba – município de nascimento do atleta, que tanto orgulha seus conterrâneos.
A arte – que pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de linguagens como: arquitetura, escultura, pintura, música e dança – levantou vários questionamentos, sobretudo, nas redes sociais.
Os comentários saíram do “eu não gostei” passando pelo “a outra era bem mais bonita” – pausando nos ‘memes’ – e chegando a discussões mais sólidas e teóricas, como alguns internautas que até citaram Platão, Kant ou Hegel em seus argumentos.
De acordo com a prefeitura, o monumento não teve custos aos cofres públicos; é oriundo de doação; e retrata a imagem do salto que imortalizou sua gloriosa carreira. Um familiar do atleta revelou que receberam “essa homenagem com muita emoção, para que o nome dele não morra e fique sempre na memória da população desta terra onde ele nasceu e que ele sempre amou”.
As opiniões divergentes – o bom e o mal gosto; o belo e o feio – sempre farão parte das nossas vivências. Mas é preciso que o respeito prevaleça!
Fato é que o medalhista olímpico, especializado em saltos, é reconhecido e lembrado através de prédios, de monumentos, de atividades esportivas, de matérias e de tantas outras ações que homenageiam este ilustre filho de Pindamonhangaba.