Editorial : A importância do Ensino Técnico
Temos visto nos últimos meses, um títmido aquecimento na economia de todo o Brasil. Com isso os setores da indústria, comércio e serviços voltaram a contratar e isso trouxe à tona a necessidade, mais uma vez, de mão de obra qualificada para o mercado.
O Brasil tem mais de 14 milhões de desempregados, o que fez dobrar o ritmo de criação de empregos informais nos últimos anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para cada 10 ocupados, quatro são informais. Ainda mais alarmante é perceber que a faixa etária da população que ingressa na etapa produtiva de vida está sem perspectivas. A educação até os 18 anos tem se mostrado insuficiente para atender as necessidades das empresas.
Se o desafio para a retomada da economia é a existência de mão de obra qualificada – e temos um grande número de instituições e unidades escolares voltadas à formação profissional–, o que nos falta, então?
Estudo da Fundação Getúlio Vargas mostra que pessoas que cursaram o Ensino Técnico possuem 38% de chances de conseguir um emprego de carteira assinada e uma remuneração 13% maior do que aquelas que não fizeram um curso profissionalizante.
Por tudo isso, é preciso reavaliar o papel e a importância do ensino técnico diante de uma economia combalida. Nesta edição vemos que instituições como a Etec e também o Programa Novotec Expresso visam ocupar essa lacuna, qualificando e preparando nossos jovens para encarar o mercado que se abre.