A luta é grande
Março é marcado por muitos eventos.
Mas, o dia Internacional da Mulher é o mais importante, sem dúvidas.
O que precisamos é, uma hora pararmos para pensar sobre o que temos feito do mundo e da vida à nossa volta.
Uma socialização das informações trouxe para o centro dos debates a verdadeira situação das mulheres, o que nos fez ver o quanto é difícil ser mulher no Brasil.
Lemos e vemos muitos relatos dolorosos por ai, o que nos faz pensar o quanto é preciso dar voz e vez para elas que são o esteio, a força que move a sociedade.
Os números da violência contra a mulher nos mostram, e sabemos que na maioria das famílias a mulher é o esteio da casa.
Depois de muitas e merecidas conquistas, a mulher hoje é reconhecida como uma das principais transformadoras da sociedade, destacada pela emancipação da humanidade, e valorizada no protagonismo do desenvolvimento econômico, cultural, político e social.
A Lei Maria da Penha está aí para punir os agressores. É preciso dar um basta na violência contra as mulheres. Menos mal que as novas gerações têm outra mentalidade – de respeito e apreço à igualdade. É preciso, sempre, apoiar a luta das mulheres.
Não precisaria ser tão difícil a vida para elas. Afinal, todos os dias devem ser das mulheres, é isso que deveríamos aprender desde cedo. Elas são o princípio de tudo, da vida. E quem deve ditar regras sobre o corpo, o trabalho, as conquistas e os objetivos de vida é ela mesma.
O 8 de março é marcado por ser uma data para reivindicar igualdade de gênero e para lembrar que ainda há muitos problemas a serem resolvidos. É um mês importante e simbólico. É o mês de reverenciar e homenagear as mulheres que conquistaram os espaços que são ocupados por elas atualmente.
A Astrologia relaciona a posição dos astros no céu com fatos na terra, inclusive o humor e o destino das pessoas, os ângulos dos planetas interferem na humanidade.
Já a Astronomia é a ciência (física) que verdadeiramente estuda os astros e o seu funcionamento.
A astrologia tem mais de 3.000 anos, mas se espalhou pelo ocidente a 500 anos, democratizada pelos gregos.
A base da astrologia é o famoso horóscopo, uma carta que mostra a posição dos planetas no céu, se relacionando com doze constelações do zodíaco, chamada de signos.
O signo de cada um é baseado na posição do sol no momento do nascimento da pessoa.
E, desde 1930 existe o horóscopo diário, publicado pela primeira vez num jornal londrino Sunday Express pelo astrólogo John Naylor.
Desde então existe uma legião de seguidores seja para entender esse mundo caótico ou para procurar um amor o horóscopo parece ser a solução.
Na “astrologia”, ao contrário da astronomia, sem assumir teorias científicas, a terra é o centro do universo rodeada pelo zodíaco, e as forças gravitacionais interferem diretamente no nosso dia a dia.
Segundo a teoria gravitacional de Newton e Einstein, o efeito dos astros nas pessoas é completamente desprezível.
O obstetra que realiza o parto de uma criança exerce uma atração gravitacional sobre ela seis vezes maior do que o planeta Marte, pois embora a massa de Marte seja muito maior do que a do obstetra, o planeta está muito mais distante. Não devemos nos esquecer que a característica fundamental da ciência é basear-se na observação da natureza e na experimentação.
Para se ter uma ideia, os sinais magnéticos emitidos pelo sol ou por Júpiter é menor que o emitido por uma rádio FM a mil quilômetros de distância.
Mas onde eu quero chegar? Se no mundo existem em torno de 7,6 bilhões de pessoas, levando em consideração que existem 12 signos no zodíaco, isso quer dizer que mais de 600 milhões de pessoas todos os dias terão generalizados os mesmos comportamentos ou o mesmo destino.
Assim como a religião, algumas pessoas levam a astrologia muito a sério. Dessa forma respeito para evitar ofender suas crenças.
Dessa forma amanhã, eu e você que está lendo este artigo teremos o mesmo destino, a mesma sorte ou quem sabe…
Fica aqui a pergunta, será que estamos lidando com mito, verdade, ou estamos diariamente envolvidos com uma fake News?
Adelson Cavalcante
Jornalista Mtb 56011/sp
Presidente da AJOP