Editorial : Além do voto
Neste domingo, nós exercemos nosso direito ao voto. De forma democrática, escolhemos as pessoas que irão governar e nos representar nos próximos quatro anos. Dever cumprido? Não!
O voto não é a única ferramenta para exercício da democracia, mas é talvez o instrumento mais importante de participação popular. A democracia é entendida como um governo do povo, governo da maioria e não se pode pensar em democracia sem a participação da sociedade nas decisões políticas.
Nos, brasileiros, vivemos em uma democracia representativa, na qual escolhemos pessoas que passam a ter o direito de nos representar nas instituições políticas.
É por isso que precisamos entender bem quais são os posicionamentos dos nossos candidatos e se eles estão de acordo com o que acreditamos.
O voto é a principal arma para a manutenção da democracia, ou seja, o governo do povo e para o povo. Os candidatos são pessoas comuns, com falhas e qualidades, que serão escolhidas para governar a todos. Qualquer pessoa pode ser um político, desde que cumpra com alguns pré-requisitos estipulados pela Constituição Federal.
E isso é muito bom, entretanto significa que mesmo aqueles que possuem apenas os próprios interesses em mente podem se candidatar e ser eleitos. E é justamente contra este tipo de pessoa que o voto consciente opera de maneira muito positiva, pois afasta do poder os maus políticos.
Por isso, nossa missão não terminou com nosso voto. Ela só começou!
Sua participação e seu dever como eleitor consciente não terminam com o ato de votar. Acompanhe o trabalho daqueles a quem você confiou o seu voto. Há canais de comunicação com os eleitos.
Não esqueça em quem votou ontem para poder cobrar dele amanhã. Maus políticos se escondem na certeza de que quem os escolheu, em quatro anos, esquecerá em quem votou. Não sejamos as próximas vítimas. Sejamos cidadãos conscientes e sejamos o povo capaz de governar!