Apoio da população é fundamental para combate ao Aedes aegypti
Moradores precisam fazer a sua parte para manter Pindamonhangaba livre de doenças como a dengue, a zika, a chikungunya e a febre amarela
A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos a Saúde, setor de Controle de Vetores, divulgou, nesta semana, o índice de 1,3 com a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada em outubro de 2018. Esta é a última avaliação de 2018, que retrata a projeção de possível transmissão das doenças de dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela para 2019.
Pindamonhangaba realiza, quatro vezes ao ano, a avaliação de Densidade Larvária (ADL). Os números deste ano são: janeiro – 6,5; abril – 1,7; julho – 0,2 e outubro – 1,3. De acordo com o diretor de Proteção de Riscos e Agravos à Saúde, Rafael Lamana, “este último ADL nos deixa em estado de alerta, face o índice preconizado pelo Ministério da Saúde, que deve ser menor que 1”, explicou.
Segundo Lamana, a queda do índice de densidade larvária de janeiro a outubro de 2018 foi obtida graças aos esforços dos agentes do Controle de Vetores, a participação popular e também ao trabalho de conscientização voltada principalmente às crianças, com a realização de 107 apresentações de esquetes com o tema “Todos juntos contra o Aedes aegypti”, em parceria entre as secretarias de Saúde, e de Educação e Cultura, abrangendo a Rede Municipal de Ensino e o Parque da Cidade. Também é destaque o projeto piloto “Combatentes-mirins”, realizado com os alunos da Escola Municipal Isabel do Carmo, do Crispim.
O combate ao criadouro do Aedes aegypti é uma ação obrigatória de todos: cidadãos e Poder Público, contudo, os quintais das casas são os locais onde foram encontradas as larvas: vasos de plantas, potes, reservatórios de água de chuva e lixo / entulho.
“Por esta razão, mantenha seus imóveis em bom estado de conservação, faça o descarte adequado de materiais inservíveis. Na impossibilidade, mantenha-se vigilante a este materiais, plantas, ralos e qualquer superfície que possa acumular água”, solicitou o diretor Rafael Lamana.