Aprendizado: educadores aprovam 1º Seminário Municipal de Matemática
Uma calorosa recepção e a oportunidade de mergulhar no universo da matemática. Estas foram algumas das sensações de quem participou do “I Seminário Municipal de Matemática nos Anos Iniciais”, realizado pela Prefeitura de Pindamonhangaba por meio da Secretaria de Educação e Cultura.
A iniciativa reuniu cerca de 250 educadores das redes pública e privada, no último sábado (6), na Fabad (Faculdade Bíblica das Assembleias de Deus). Além das oficinas, os professores prestigiaram uma palestra do matemático, professor doutor Ubiratan D´Ambrosio – que, após 65 anos de sala de aula –, falou com entusiasmo sobre a importância de “saber viver” e de se lecionar com amor, em busca da paz.
“As oficinas foram ricas demais e abriram nosso horizonte para a disciplina dentro da sala de aula. Às vezes, parece que a matemática é um monstro, mas se observarmos o nosso cotidiano, como por exemplo, uma compra, uma receita de bolo, iremos perceber que a matemática está em tudo, e principalmente, nos jogos. Outro ponto forte foi a palestra do professor Ubiratan, que além de matemática, ele falou sobre sociedade, comportamento, responsabilidade, solidariedade e saber viver, preparando as crianças para o mundo”, contou Regina Florentino, professora na escola Dulce Pedrosa.
Para o secretário de Educação e Cultura Júlio Valle, “sentimos nos corredores e salas onde aconteciam as oficinas, a alegria e o carinho com que nossas professoras receberam o evento. O que foi fundamental para torná-lo leve, informal, alegre, mas ao mesmo tempo sério e cheio de dedicação e cuidado”, relatou. “O formato bastante elogiado pelas professoras, em que juntamos teoria e prática a partir do uso inteligente do recurso, é justamente o que propomos nessa gestão; e a presença do prefeito, conversando com nossas professoras e participando das atividades com elas, só reforça a convicção que temos em projetos como esse!”.
A professora Márcia Duque, da escola André Franco Montoro, acrescentou: “Estou há 24 anos em sala de aula e não imaginei ainda poder ver coisas tão novas como a oficina ‘Aritmética sob olhar da Pedagogia Waldorf’, com métodos tão poderosos como usar a dança e a música para movimentar e ensinar múltiplos e tabuada, por exemplo. Foi tudo magnífico”, disse.