‘Armazém da Lagoa’ foi inaugurado na abertura do ‘Blues na Praça’
O “Armazém da Lagoa”, galpão da Central do Brasil na praça Sete de Setembro, foi inaugurado na quinta-feira (11), durante a abertura do evento ‘Blues na Praça’. O espaço recebeu um novo layout para valorizar sua cultura e história, com uma pintura com cores típicas das utilizadas no século XIX, data de construção do galpão.
“Valorizar a história e buscar seu resgate é fundamental para toda cidade. Pindamonhangaba tem vocação turística e patrimonial. É um prédio construído no século XIX e tem sua arquitetura industrial enraizada. Essa foi uma ação conjunta com Fundo Social de Solidariedade, que entrou em contato conosco para que pudéssemos realizar a revitalização, mantendo as características”, disse a secretária de Obras e Planejamento, Marcela Franco.
“O ‘Armazém da Lagoa’ é um espaço nobre, de muitas histórias. Eu vivi aqui nessa região, conheço bastante disso e a gente não poderia deixar de valorizar o espaço. O Armazém é um prédio tombado e estamos aguardando o restauro. Tivemos o cuidado de verificar as estruturas, para ver se não estavam comprometidas, realizamos uma pintura na parte externa, sempre preservando o que tem de arquitetura, para poder abrir para festividades do município”, disse a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Cláudia Domingues.
“Queremos fazer um espaço para atividades culturais, feira de artesanato, apresentações musicais. Usar o espaço para prestigiar os artistas do município, os artistas que estão no chamamento da Prefeitura. Aqueles que não estão inscritos devem ir até a Secretaria de Cultura e Turismo para se inscreverem e participarem aqui. A princípio todos os finzs de semana nós teremos alguma exposição ou música ou arte”, completou Cláudia Domingues.
O prefeito Isael Domingues, ressaltou que o “o ‘Armazém da Lagoa’ será um espaço multidisciplinar, para vários eventos do município, principalmente de cultura, turismo, educação, exposição de quadros, livros, feiras culturais, ações de dança, música, artes, dentre outros”.
Ele destacou a importância do resgate cultural e de valorização da cultura. “É muito importante a valorização na nossa história, das nossas tradições. Com essa iniciativa, por exemplo, vamos poder mostrar para as pessoas parte da nossa história. Muitos não sabem que essa região da “Sete de Setembro sofria com constantes alagamentos no passado. E por conta disso, por exemplo, a avenida Albuquerque Lins era conhecida como rua da Lagoa. Nossa intenção, com o Armazém da Lagoa, é restaurar o local, dando ainda mais vida para a praça Sete de Setembro, como já fizemos com a revitalização deste espaço e da estação ArteEncanto. Poderemos criar vários projetos culturais e de arte aqui, especialmente com aproveitamento do chamamento público da Secretaria de Cultura e Turismo – dando mais vida ao local, com atividades de música, dança, apresentações em geral”.
O vice-prefeito, Ricardo Piorino, o presidente da Câmara, vereador José Carlos Gomes – Cal, os vereadores Magrão e Felipe Guimarães, e o historiador Dr. Francisco Piorino Filho, dentre outros estavam presentes.
Origem do nome – O galpão que recebeu o nome de “Armazém da Lagoa” era utilizado até meados da década de 1960 como curral para abrigar animais que eram transportados pelos trens da ferrovia, principalmente gados que eram levados a matadouros ou a propriedades de criadores. Na época e até anos para frente a região da praça Sete de Setembro era um ponto que no passado sofria com muitos alagamentos. Por isso, a avenida Albuquerque Lins, por exemplo, era conhecida como rua da Lagoa.
A imagem do galpão foi imortalizada, em bico de pena, pelo artista José Renato Guaycurú San Martin e utilizada como logomarca do novo espaço. Durante o evento de inauguração, a filha do artista, Paula San Martin, presenteou a primeira-dama e presidente do Fundo Social Cláudia Domingues, com uma ilustração original do espaço.